sábado, 21 de novembro de 2009

A Fotografia Analógica: Comparação com a fotografia digital: Qualidades de uma e outra. (Atualização: Abril de 2012).



Para consertos, conservação e limpeza em máquinas analógicas, consulte: http://fotografianalogicasuporte.blogspot.com/
Revele seus filmes fotográficos em C-41: Busque as lojas de revelação no blog exclusivo: http://revelacaoc41joaquimcutrim.blogspot.com/

"Arte é arte, não importa, o instrumento", já disseram uns defensores das máquinas digitais.  Ué, por acaso,  de que tipo de arte estamos falando? Arte fotográfica ou arte gráfica? Ou arte computacional de imagem? Não é de arte Fotográfica de que estamos falando? Não é de domínio da luz com o olho, o cérebro e o talento, de que estamos falando? Então, lógico, o instrumento importa, e como importa! E este instrumento chama-se Câmera Analógica, (Já que não existe Câmera Digital, pois elas não tem o princípio da Câmara escura para o princípio inicial da formação da fotografia). A Arte Fotográfica é essencialmente o domínio da luz pelo homem aliado à sua Câmera e um negativo e impresso em um papel sensível à "escrita" da luz, e não à escrita de uma impressora aliada à manipulação do homem em software de um computador. Não exclui-se a arte deste novo processo de criação de imagem, mas não se trata de Fotografia e sim de Fotologia. Há muitas diferenças entre elas, confira nos tópicos do blog a seguir.
Conceito de Fotografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
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Fotógrafos: Eu, a máquina e a minha mente. Somente. Fotólogos: Eles, as máquinas e tantos softwares digitais que perde-se a conta. (Cada um com seu mérito).

Percepção da questão fotográfica
Percebo que alguns estão deixando p'ra trás um mundo maravilhoso e divertido de lentes coloridas, lentes de efeitos maravilhosos, o prazer de controlar a luz sem uso de computador, o prazer de pensar junto à câmera, aprender seus ajustes, o fator surpresa na revelação, disparadores manuais, difragmas, obturadores, laboratórios químicos divertidíssimos de se lidar, principalmente os baratíssimos preto e branco, a surpresa que não tem preço de ver uma fotografia "ir revelando-se" diante de um ampliador, fixadores, enfim, um mundo manual, interativo, divertido onde o homem é o centro e não é totalmente dependente da eletricidade de um pobre computador e seu software Que pobreza em termos de criatividade. Mais: O seu mérito fotográfico ao ouvir do balconista da loja de revelações, isto: "Sua foto ficou linda" (E saber que o único responsável foi você, sua mente, seu cérebro e não um photoshop de computador). E o pior disso é que as novas gerações sequer conhecem e conheceram este mundo. E muitos estão ingenuamente (Sem as devidas informações do que era realmente a antiga forma de se fotografar) a preferir o digital pelo de filme, o dito analógico. Muitos dessa nova juventude estão sendo enganados por adultos preconceituosos e egoístas (Egoísta por não dar a oportunidade de escolha a seu filho, na maioria, são pais ou amigos adultos que omitem o mundo da Fotografia de Filme para seus filhos ou interessados, que não falam do divertido mundo da Fotografia de filme, analógica, molecular ou de película). Como tento demonstrar, uma "pobreza" enorme trocar esse variado e divertido mundo por uma justificativa chamada "praticidade", que não ensina a gente a pensar, um praticidade sem prazer de criar um resultado a partir da imaginação ou técnica fotográfica, ou até um misto das duas. A questão não é substituir: É usufruir dos dois universos separadamente, nunca uma troca. Foto de filme é uma coisa; foto digital é outra. Cada uma tem um prazer distinto, estimula nosso cérebro de maneira distinta e não deve uma substituir a outra. São tecnologias cada uma com seus méritos e deméritos. Cada uma é adequada para esta ou aquela situação ou trabalho fotográfico. A fotologia digital ou fotoinformática veio para enriquecer o universo da arte e diversão maravilhosa que é a arte através de uma imagem congelada, existir como mais uma opção e não para matar "via capitalismo industrial" recheado de mentiras de marketing a sua antecessora, a Fotografia de filme, rica e diversidade, divertimento e real aprendizado da Fotografia. (Atualizado em 18/01/2014).

APRESENTAÇÃO DOS DOIS FORMATOS

1. A Fotologia (Para definir Foto-informatização ou Foto-numerização) - Início deste processo: A Luz atravessa a lente, que por sua vez, vai em direção aos micro-fotodiodos ou micro-transistores dos substratos CCD ou CMOS, que são "processadores" (Substratos multi-fotovoltaicos ou multitransistorizados) capazes de transduzir a luz em eletricidade (Fonte: Site: "Com a sensibilidade dos circuitos integrados CMOS, o TLC555 pode ser excitado diretamente por foto-diodos ou foto-transistores" - http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/2244-art348.html). (Transduzir é transformar um grandeza física em outra: Ex.: Transformar luz em eletricidade). Pois bem, essa luz é transformada em eletricidade, que vai direto a um conversor analógico-digital, que irá numerizar toda essa informação luminosa (Informatizada em forma de 0 e 1, o código binário da informática) e, a partir daí, armazenada em um cartão (Chamados de card), que poderão ou não ser descarregados em um computador portátil ou PC ou simplesmente mantidos dentro da máquina digital para serem vistos na tela de LCD da mesma. A imagens ainda podem ser "consertadas", se o desejar, se contiverem erros, escuridões, elementos não desejados, etc., através de um software; sendo o mais comum, o photoshop. Será alterada e não corresponderá ao real congelado no momento. E por final, como pudemos observar, ela é escrita por uma impressora e não pela luz. Daí a diferença cabal entre a Fotografia e a Fotologia como conceitos científicos inteiramente diversos.

2. Fotografia - A luz atravessa a lente e sensibiliza uma película, com três ou mais camadas de emulsões, chamada de negativo. Esse negativo retém as as características de cor, profundidade, foco e outros elementos da imagem e tudo é revelado por um processo químico que assegura que as imagens de cores invertidas lá ficarão armazenadas. Após isso, o negativo é exposto a uma luz tríplice, um canhão de cores de azul, verde e azul que irão sensibilizar (Ou escrever) num papel preparado por moléculas de Haleto de Prata, em várias camadas, onde a luz escreverá, no papel Fotográfico, a imagem. E se escreve, é grafia, é Fo-to-gra-fia! Detalhe: A foto em seu estado natural não pode ser mudada na essência; é o retrato fiel daquele momento. E não confundir "Papel Fotográfico" com "Papel de qualidade "fotográfica", este útimo, destinado a impressoras. Obs.: Na fase da ampliação, como é conhecida, também há uma "revelação", que é a inversão cromática do que ficou registrado no negativo.

FOTOLOGIA - É o estudo da luz. Uma palavra genérica que abrange tanto a Fotografia Química ou Molecular, de Película ou Negativo, como a obtenção de imagem por paralisação da filmagem, já que o processador de uma máquina digital permanece filmando até que você aperte o botão do "pause", que equivale ao botão do "click" da máquina fotográfica. (Obs.: A máquina digital filma, ainda que com qualidade inferior a uma filmadora, máquina especialmente feita para esse fim). Mas em função da nova forma de "congelar" imagens, temos que tecer as seguintes considerações: É impossível chamar uma imagem digital impressa de Fotografia, em rigor técnico, que, por definição é "grafia da luz"... Sem mais, nem menos! Acredito ser uma descoberta, pois ainda não li nada escrito sobre. Renderá ainda muitas discussões entre técnicos e dicionaristas, para quem gosta de pensar e colocar o "preto no branco", para quem gosta de contribuir para o saber. Não há uma definição ainda para a mesma arte, sendo esta a que usa uma máquina eletrônico-informatizada para capturar imagens e congelá-las. Assim, parte-se para a palavra genérica (Quando não se acha a palavra específica) que é a Fotologia, que é simplesmente o estudo da luz, onde se encaixam a Fotografia por máquina analógica, de película, negativo e a obtenção de imagens (A serem ou não impressas) por máquina eletrônico-digital (Chamada erroneamente, apenas, de "máquina digital"). E quem trata imagens, é fotólogo, até que os dicionaristas registrem uma palavra específica.

Podemos usar o neologismo "fotodigitalista" ou ou "fotoinformaticista". Mas o senso comum é quem determinará a aceitação de termos atécnicos ou não, em função do que se chama de eufonia (Que significa "palavra agradável de ser falada"). Mas, usar a palavra Fotografia, a bem do saber, que é escrever com a luz (E não com uma impressora ou com um processador - Fase ainda dentro da máquina, disponível para visão pela tela de LCD), não! Foto-grafia é "escrever com a luz". E não há concessões semânticas e nem técnicas para o uso exato dessa palavra para fotos que não são obtidas por meio de sensibilização de um negativo e posterior sensibilização de um papel impregnado de haletos de prata ou papel fotográfico.

Impressoras a Laser – Também não escreve com a luz. A impressão a laser, no final do processo que começa com o substrato CCD ou CMOS, funciona com o princípio de atração de cargas opostas, um princípio da eletricidade. Isso não é escrita com a luz. Atrair por diferença de potencial elétrico (DDP) ou até eletroestático, pertence ao ramo da eletricidade e não da química, daí, não ser verídico que impressoras a laser escrevam com luz: Elas escrevem com princípios básicos de eletricidade e não formam imagens visíveis a olho nú, como o negativo revelado. Note-se que a luz escreve no negativo desde já uma imagem inversa, que apenas precisa de mais uma fase para que o negativo não vele. Após isso, tem-se imagem, mesmo que invertida, uma imagem fisicamente estática, definitiva, e não uma uma imagem de tela LCD que depende da atividade inconstante de circuitos e estes dependentes de eletricidade. Logo, não é algo palpável e fisicamente estabilizado: Funciona como uma ilusão; só está ali enquanto circuitos funcionam e a batéria sustenta o processo de mostra da imagem.

Fora isso, falha a “teoria das impressoras a laser” para incluir a foto (Imagem digitalizada) no conceito de Fotografia, nos termos discutidos acima. Falha toda a teoria pelo fato de que o processador é um transdutor: É um elemento ativo complexamente sustentado e não pronto e passivo como um negativo (Película de filme), que é atingido pela luz e, como dito, não comandado por eletricidade e programas embarcados para que ele possa atuar com captador de luz. Ele é "captador" de luz e não elemento “desenhável” pela luz, escrito pela luz, como erroneamente alguns falam ser ele sensível à formação de uma imagem: É tão somente um captador de imagem em forma não visível a olho humano que imediatamente transforma luz em eletricidade.

Concluindo, o papel da luz na impressora a laser estimulada pelo sinal de um computador, é tão somente o de criar uma carga oposta às cargas das partículas do tonner para que estas sejam aderidas (Atraídas eletricamente) aos locais que a luz iluminou no papel a ser impresso, sendo assim, uma escrita sem auxílio exclusivo da luz, pois há dispositivos responsáveis pelo diferencial (DDP – Diferença de potencial [Elétrico] das cargas elétricas do papel e as das partículas.

Ainda que se considerasse isso uma escrita de luz, o processo todo é falso porque interrompe a cadeia causal: O substrato multi-fotovoltaico ou multi-transistorizado não recebe uma escrita da luz: Ele apenas captura micro pontos de luz e via transdução nos diodos ou transistores transforma essa luz em carga elétrica, para ser informatizada. Uma imagem armazenada em números não é uma escrita e muito menos a eletrificação de uma telinha de LCD, é uma escrita, coisa fisicamente estável.

ARTEFATO HÍBRIDO - A máquina digital na realidade é um artefato híbrido de analógico e digital. A lente é óptica, portanto, analógica. Somente a partir do substrato é que entra a fase digital, com todos os circuitos envolvidos e a tela de LCD. (Máquina Digital = Lente analógica, corpo, digital; ou seja, com uma estrutura eletrônica aliada a circuitos cuja finalidade é digitalizar [numerizar] a imagem real captada).


Consideraçõe iniciais e início do problema, ou seja, divulgações inverídicas sobre a Fotografia de película ou filme, química ou molecular e a foto numerizada, processada ou dita "digital".

A fotografia analógica é ainda a melhor e mais segura forma de se registrar imagens. E sem prejuízo de uma omissão aqui das qualidades e vantagens da foto digital (Transmissão rápida de imagens via internet, etc.), estamos aqui para dizer que ela, a foto analógica, está "sofrendo" da mesma difamação comercial inverídica que o áudio analógico sofreu na época do surgimento do CD. Isso porque temos uma mídia de indústria que não sabe fazer propaganda sem fazer o outro produto ou invento como degrau, literalmente, "pisando em cima", denegrindo-o nas suas propagandas. Uma mídia comercial que não raro inescrupulosamente e desonestamente não admite a coexistência de tecnologias. Uma cultura enganosa de substituição "lógica" e "obviamente vantajosa". Em curtas palavras: Uma indústria manipuladora que se aproveita da desinformação do povo sobre o que seja qualidade! E qualidade, sabemos, é algo que se aprende a distinguir, também, pela informação. A seguir, falaremos de uma e outra, e também das máquinas digitais (Que não são câmeras, pois não possuem uma!) (L. Paracampo, engenheiro com mais de 41 anos no ramo, fala que são câmaras escuras - claro, não recebem luz) e das câmeras analógicas, as que usam filme fotográfico e... Revelam um mundo de cores e imagens!

Frase de profundo insight sobre o tema abordado aqui, sobre a Fotografia Analógica: "É a busca da própria identidade na fotografia, não é a perfeição". Vitória Frate, Fotógrafa.

Claro, nada é perfeito. Mas qualidade, fidelidade de cores e profundidade de imagem no papel são facilmente distinguíveis na foto analógica, aquela que é revelada em papel fotográfico e não a impressa, que mais se aproxima de uma complexa aquarela.

INÍCIO

O FILME COM SUA ESTRUTURA MOLECULAR E A IMAGEM DO MONITOR E A IMPRESSÃO, COM SUA ESTRUTURA MACROSCÓPICA

As máquinas digitais são captadoras de luz, por excelência. E as analógicas, formadoras de imagem em papel sensível. Não precisam de eletrônica, precisam tão somete de luz.
Primeiramente pontuo que a revelação é um processo muito mais perfeito do que uma impressão: Enquanto uma revelação é uma reação foto-química, que gera pontos de cor e sombra em nível microscópico, formado por outros "pontos" moleculares (moléculas mesmo), pois são os cristais de haleto de prata - no campo digital - a "foto" impressa é uma pintura, pois impressoras trabalham com tintas e não com moléculas. Tanto a imagem de um monitor, como a impressão, tem seus pontos facilmente visíveis, em nível macro (macroscópico), com já disse, visíveis a olho nu! Basta uma gota d'água cair na tela do monitor e você terá uma lente, vendo o ponto colorido; ou, no caso da impressão em papel, com o uso de uma simples lente de aumento ou com um olho bom e bem treinado você verá um "aquarelado", uma pintura, que afinal é o que as impressoras fazem: Pintar como se fossem pincéis, jogando pontinhos de tinta em cima do papel, que logo se fundem uns aos outros. E o que é que isso significa? Essa comparação? Qualidade. Ou seja, quanto menores os pontos que formam uma imagem correta, desde que eles estejam em foco, maior nitidez teremos. Enquanto se discute no balcão da loja se compraremos uma máquina de 8 megapixels (8.000.000 pontos),  10 megapixels (10.000.000 pontos), 12 megapixels (12.000.000 pontos);14 megapixels (14.000.000 pontos) ou 18 megapixels (18.000.000 pontos) - De nada adianta (!), porque você vai mesmo é finalizar tudo numa impressora que se limita a 4.800 pontos por polegada quadrada ou no máximo, 5.600, por exemplo. Uma simples máquina fotográfica de filme, de R$40, produz uma resolução de imagem muito maior que isso, e dentro de um espaço de 10 x 15, e que pode variar, dependendo do filme, de 60 milhões de pontos por polegada quadrada (num filme de 100 ASA), a 100 milhões de pontos por polegada quadrada (64 ASA). Isso, é claro, numa comparação em sentido figurado, pois fotos de filmes não são iguais a imagens impressas ou imagens formadas por pixels, mas imagens em papel formadas por pontos que por sua vez são formados pelos seus respectivos cristais de haleto de prata, revelados foquimicamente, comparando apenas para efeitos didáticos para a compreensão do problema do efeito visual existente em uma e inexistente em outra, pois poderíamos usar, para ambas, para esclarecer melhor, a expressão abreviada "dpi", que significa dot per inch, que em inglês significa "ponto por polegada quadrada"(Em português, a sigla abreviada ppp). Mas que fique bem claro que o "ponto" da máquina de filme, melhor, da película de filme, é uma MOLÉCULA, enquanto que o "ponto" da foto digital em papel é um pingo de tinta, por menor que seja, é um pingo de tinta. E no caso das imagens em monitores, é uma "célula" que abriga um raio sensibilizante, célula esta facilmente visível a olho nú. Continuando a falar de resolução de películas fotoquímicamente excitáveis, ainda temos filmes de 25 ASA, com 140 milhões de pontos por polegada quadrada, o que seria equivalente a 140 megapixels e filmes de 8 ASA - que seria equivalente a 320 megapixels! Você ainda vai ficar com um papel aquarelado na mão, por mais que seja nítido e "bonito" que seja? Cadê a tridimensionalidade dele? Já percebeu que o que você tem em mãos é uma imagem bela, as vezes muito nítida, mas achatada e que peca pela falta de fidelidade de cores (Saturação cromática) e falta de profundidade nas imagens?

MEGAPIXELS E GIGAPIXELS

Pois é, por aí já começam as diferenças: Para as máquinas digitais, há três situações - O papel, o monitor (Calibrado ou não) e o papel de impressão (Sua qualidade). O primeiro, na pobre escala dos mil (Impressoras não ultrapassam 3.200/4.800/5.600 na hora da impressão, e isso ém máxima qualidade!), no 2º caso, os Monitores, a "foto" digital (Uma tela iluminada) ainda está na escala das dezenas de milhões. E o papel, em caso de impressão, sempre o problema da qualidade do mesmo em termos de grau de absorção (O grau errado prejudica a qualidade de imagem impressa). As películas ou filmes de câmeras analógicas situam-se na escala das centenas de milhões - 60 milhões de pontos, 140 milhões de pontos e 320 milhões de pontos, o que equivaleria em termos digitais a 320 megapixels. Ou seja, os 12 megapixels de uma excelente máquina digital é igual a 12 milhões de pontos. Apenas. Enquanto isso, o popular filme de 100 ASA é igual a 60 milhões de pontos, o equivalente em termos digitais a 60 megapixels! Sim, a maquininha de filme de 40 reais pode ter 60 megapixels, 100 megapixels ou 140 megapixels, dependendo do filme que você usa! É claro e já vou avisando que necessariamente isto não é nitidez (tanto um fotógrafo digital, quanto um analógico podem bater uma foto "fora de foco", tremendo na hora ou simplemente não fazendo direito o foco, se a máquina dispuser disso [estabilizadores de imagens são muletas... são para quem não tem mão firme], ou seja, vamos a algumas explicações: a nitidez de uma foto não está obrigatoriamente relacionada com a quantidade de pontos em cada polegada quadrada, mas sim com a sua relação entre si; ou seja, com a relação que esses pontos têm entre si na imagem. E essa relação é determinada pelo foco da lente: Se correto, teremos nitidez. Se incorreta a focalização, teremos pouca nitidez ou até nenhuma. Além da nitidez, temos também a qualidade da foto influenciada pela "claridade" (transparência da lente), conseguida pela combinação de várias delas (lentes) em um corpo só, o que é encontrado nas melhores, intercabiáveis ou fixas como as da NIKKOR. Mas ultrapassando essa questão da foto fora de foco, milhões de pontos farão diferença, especialmente na nitidez das ampliações e na "maciez" da textura fotográfica.

MONITORES DE COMPUTADOR

A nitidez que você visualiza no monitor é baixa: pode variar de 72 dpi a 96 dpi, nos monitores de tubo de imagem, e de, em média, 4.800 x 1.200 dpi (pode ser menos) nos monitores de cristal líquido. Os monitores de plasma são os piores: cada ponto não pode ser menor do que 0,5mm x 0,5mm. Só possuem um bom efeito se enxergados à distância. Isto sem falar na distorção lateral da imagem que é proposital para encher o vídeo todo. Mas falei de monitores para chamar atenção para o seguinte: O que você vê no seu monitor nem sempre pode ser impresso com a qualidade que você está vendo (!), pois, além da questão da quantidade de pontos mínima para determinados tamanhos de fotos (Ampliações - nas lojas existem tabelas), monitores são telas iluminadas e a luz produzida pelas suas células de luminosas (pontos) produzem um reforço ótico que não existe no papel onde será impressa sua foto. Ou seja: você pode estar vendo uma bela imagem grande no seu monitor produzida pela sua máquina de 12 mgapixels, porém, uma imagem que não poderá ser impressa do mesmo tamanho em que ela aparece no seu monitor, com qualidade.

PROCESSADORES E A DISTORÇÃO DA COR

Outra questão que é escondida pela mídia comercial (E a forma deles esconderem é não chamar a atenção para o fato) é a qualidade do processador de imagem e a sua a durabilidade com integridade até o fim de sua vida útil. Os processadores, (Não sem muita frequência) das máquinas digitais disponíveis no mercado, costumam distorcer as cores por saturação cromática, não as reproduzindo com fidelidade em relação a cor original, portanto, prejudicando a qualidade. Isso é facilmente verificado nos testes de revistas especializadas no mundo inteiro. Chama-se a isso de "gama de cor". São comuns os relatos de fotógrafos, obrigados por força da profissão, a utilizar máquinas digitais, do mesmo nível das analógicas (Pelo menos no preço e na marca) de que, numa foto coletiva, como por exemplo, várias pessoas sentadas em um sofá de cor forte, como o vermelho por exemplo, verem a cor da foto ser alterada pela simples troca de pessoas com cor de pele diferente. Explicando melhor: O rosto de uma pessoa branca, levemente rosado, pode perder essa cor para o outro tom quando uma pessoa, por exemplo, de pele mais escura entra uma foto. Ou seja, a cor dos elementos da foto pode variar discretamente, diante da mesma luz e mesma condição fotográfica, com a simples permuta desses elementos na cena. E isso é perda de qualidade. Esta situação não ocorre em uma máquina de filme analógico. Além da distorção cromática por saturação, veja e leia nas revistas especializadas vários testes entre máquinas digitais batendo a mesma foto, nas mesmíssimas condições de luz e tendo resultados diversos em relação às cores nas fotos. São problemas de processador, problemas inerentes à digitalização (Quantização, falhas de captura, etc.). Na imagem digital em vídeo, DVD's, etc., a perda está em relação ao brilho: Há perda de brilho nas imagens digitais não só pelo problema da quantização imperfeita (Incapacidade de reproduzir fielmente valores elétricos em memórias digitais, pela limitação dos valores binários - 0 e 1), como pelo problema do espaço, pois o brilho ocupa espaço, muito espaço, fazendo com que rostos de pessoas pareçam "rostos de bonecos de cêra".

Experiência pessoal: Recentemente, pois comprei uma máquina digital de marca tradicionalíssima no universo da fotografia, para "fotocopiar" meus processos e, ao fotografar um livro na grama, em cima de duas amolfadas azuis escuro, em plena  luz do dia - Sol de meio dia e fotografia feita em sombra próxima, bem abrigada dos reflexos solares, as páginas do livro apareceram azul claro! E com flash, no interior da casa, branco! Evitei o flash, que, por este ser o da própria máquina, em diversos ângulos deixava seu clarão a impedir a leitura. Veja só! Que surpresa negativa... Qualquer máquininha de 25 reais analógica não faz isso à luz do dia abrigada pela sombra. Mas não faz mesmo. O balanço de branco é uma prova de que algo acontece de errado e que há, ao final, corrigir-se.

PERDA DE PROFUNDIDADE - ACHATAMENTO DA IMAGEM

Na foto digital existe uma perceptível perda de profundidade da foto, quando impressa. Um achatamento da imagem. Esse efeito em analógica, pode ser conseguido, mas se o fotógrafo quiser: Basta usar uma teleobjetiva. Sem teleobjetiva, as fotos de filme tem uma profundidade normal, sem problemas. Não deixe de ler o site http://www.colorfotos.com.br/digital_ana.htm Um outro detalhe é que o grão diminuiu e ficou em forma de "T", na foto de filme. Uma evolução. Antes, eles eram cúbicos, mais ou menos. E maiores. Boa leitura (excepcional) é a do site http://macrofotografia.com.br/ e evidentemente, o site da Novacon - do engenheiro L. Paracampo - o http://www.novacom.com.br/

DISPARADORES - O disparador de uma máquina digital de baixo e médio preço é lento, ao contrário de qualquer câmera analógica que custe em torno de vinte e alguns reais, super simples e totalmente manual até uma Pentax, Canon ou Nikon analógica ou equivalente. Outro problema: O tempo de processamento entre o arquivamento da imagem no cartão e nova disponibilidade da visão pela telinha de LCD é questão de preciosos segundos que se perde! Isso causa um prejuízo enorme quando se quer bater fotos importantes e bem rápido. Será que é preciso investir valores altos para se bater fotos rapidamente, uma logo atrás da outra? Será que é preciso desembolsar muitos reais, euros ou dólares para isso? Não: Compre uma analógica totalmente manual, apenas.


CÂMERA E MÁQUINA

Jamais digam que tem uma câmera digital. Elas não tem uma em seu interior! As máquinas fotográficas analógicas foram chamadas câmeras por terem seu interior tem uma câmera escura para que o filme seja sensibilizado pela luz. Máquinas digitais tem processadores em seu interior, não são ôcas! Elas não tem uma câmera escura dentro de si para sensibilizar nada. Sobre a etimologia (Origem) da palavra câmera, veja, por exemplo, em http://pt.wikipedia.org/wiki/camera

IMPRESSORAS E PLOTTERS

De nada adianta a sua máquina ter 18 megapixels por polegada quadrada na imagem, se as impressoras não passam de 5 mil e poucos pontos por polegada quadrada. E isso sem falar nos plotters, cuja maioria não passa dos 2.400 ppp (ou dpi) por 1.200 ppp. Isso sem falar na qualidade da tinta e nos erros de precessadores (substrato) e na imperfeita quantização do sistema digital que acaba com o brilho das imagens gerando o aspecto boneco de cêra e foto achatada. Três, cinco ou dez megapixels "só vão te dizer" o seguinte: até onde você vai poder ampliar. O tamanho que você vai poder ampliar. Uma foto digital ampliada por um plotter pode ser até do tamanho de um edifício, mas cada polegada quadrada sua vai continuar contendo apenas 2.400 pontos, por exemplo. Ou seja, tamanho não é documento! Mesmo que haja plotters com mais ponto por polegada quadrada, esta imagem estará distante e muito, em termos de resolução, se comparada a um filme. Contudo, fazendo justiça ao mundo digital, aqui sim, se nota uma verdadeira revolução em favor do sistema digital versus analógico, que se dará nas impressoras (ou "plotters"): A tecnologia de ampliação de filme não conseguiu a viabilidade técnico-comercial que as ampliações dos sistemas digitais conseguiram. Ou seja, é inviável economicamente e tecnicamente ampliar-se uma foto até as dimensões da largura de um edifício, como vemos nos cartazes externos de propaganda, impressos por plotters.

DURABILIDADE DE UM FILME VERSUS DURABILIDADE DE UMA IMPRESSÃO. QUALIDADE DE UM FILME E DE UM PAPEL FOTOGRÁFICO, VERSUS QUALIDADE DE UMA IMPRESSÃO, DE SUAS TINTAS E DE SEU PAPEL DE QUALIDADE FOTOGRÁFICA.

A Kodak está há quase dois séculos no mercado. A Fuji também. Konica, Agfa... São mais de 180 anos de pesquisa. E a tecnologia de impressão? Quanto tempo tem de existência? Mais: Quanto dura uma impressão à tinta? E toda tinta usada pelas lojas é de qualidade? E o papel, tem o grau de absorção correto? O branco correto? Quanto dura um papel para impressão com qualidade fotográfica? (Obs.: Não confundir papel fotográfico de haletos de prata com papel de qualidade fotográfica, que são duas coisas absolutamente diferentes). Claro, estamos falando de fotos bem conservadas e de impressões a serem de igual modo também. Por enquanto, só há testes e pesquisas. Não existe foto digital de 50 anos. Então, espere pra ver se chegarão até lá, íntegras. Nota: A Kodak está voltou a investir no universo analógico, tem duas máquinas de baixo custo descartáveis, uma à prova d'agua e outra não e lançou um filme de 200 ASA, que tem a "finura" do antigo de 100, aliada a velocidade e sensibilidade de um 200, pois o grão (Haleto de prata) diminuiu com a tecnologia atual.

O CUSTO DA IMPRESSÃO - EQUIPAMENTO - DURABILIDADE DE UM EQUIPAMENTO PARTICULAR

Monitor de computador ou Notebook não é álbum de fotos. E nem custam o preço de um.

As impressões tem um custo muito alto. E por essa razão, as pessoas, desinformadas, estão conservando suas fotos (Os ditos álbuns digitais dependentes de uma parafernália de informática, além da eterna depend~encia de eletricidade e calibragem correta de gama de cores em monitores de computador) em frágeis HD's ou CD's. O primeiro tem o calcanhar de aquiles no circuito e nos "bad blocks" (setores defeituosos) (blocks - setores de bits): quando um circuito de um HD "queima", ele não presta mais. Não funciona e suas fotos restarão perdidas. Mas o HD pode não queimar (curtocircuitar), pode apenas corromper dados nos setores de bits. Só que esses dados corrompidos fazem com que determinada foto da coleção não abra ou seja gerada uma interpolação, que a fará aparecer no vídeo como uma "foto suja". O segundo, o CD, de fragilidade já reconhecida, também o levará a perder o tão precioso álbum (Nem que seja usado um CD de ouro legítimo, pelo fato da construção de um CD ser complexa, este poderá ser atacado por fungo ou ter problemas no policarbonato). E isso sem falar na dependência de um computador ou de uma televisão com DVD para você ver. E aí? O que você faz? Paga 99 centavos por foto 9 x 15 cm impressa, se mais de 40; ou R$1,20, se seu lote de fotos for menor que 20 fotos? Claro, se você tiver dinheiro, sem dúvida. Não custa lembrar que se a ampliação for para o tamanho seguinte, 15 x 20 cm, nada tão especial, você pagará a "módica" quantia de R$5,00 por foto! (Os preços são reais). Enquanto isso, a foto "de filme" (analógica), neste mesmo lugar estará a R$0,70 a 9 x 15 cm, e apenas a R$1,60, a 15 por 20 cm.

A FOTO COMO PROVA MATERIAL OU PROVA CONCRETA JUDICIAL OU APENAS COMO PROVA TESTEMUNHAL - O PHOTOSHOP E OUTROS EDITORES DE IMAGEM

O Código de Processo Civil (CPC) determina em seu Art. 385, § 1º o seguinte:

“Quando se tratar de fotografia, esta terá de ser acompanhada do respectivo negativo.”

Em termos judiciais, para saber-se se um negativo foi construído a partir de uma "foto digital" fotografada por uma máquina fotográfica analógica, é perícia simples: Basta rasgar-se um pedaço da foto falsificada: A "foto digital" é um papel impresso, constituído por pingos de tinta ou partículas de tonner colorido e plastificado e rasga de forma diferente, mesmo que não seja plastificado. Já a fotografia real (De emulsão química, de negativo ou de película) é dura de rasgar-se e percebe-se as camadas, no rasgão. A diferença é gritante. Nem de microscópio será preciso. Qualquer perito sem grandes especializações ou mesmo pessoa leiga atenta, perceberá a diferença entre ambas as fotos. Quanto ao negativo, o falso, se levado ao microscópio ótico ou atômico, revelará claramente a diferença de estrutura molecular e até atômica entre ambos. Dessa forma, é impossível, em nível atômico ou mesmo molecular, criar-se um negativo verdadeiro sem que o mesmo tenha surgido de uma fotografia feita por máquina analógica.

Percebamos: Nenhum juiz irá formar seu convencimento dando credibilidade jurídica a uma imagem digital impressa se ele sabe que existem imagens que nunca existiram... Imagens exclusivamente feitas por edição! Na página 264 e 265, do livro "Fotografia - Da analógica à digital", de Nélson Martins, há uma imagem de um motoqueiro numa estrada. Lá está demonstrado que existem, isoladamente: O motoqueiro e a estrada. O céu não. Tudo foi montado, inclusive um céu, a partir de três imagens de céu. Logo, aquela "foto" não existe! Ou seja, a "foto" final, desde que "descoberta" por um perito, não existirá em um processo, devendo ser desentranhada dos autos. A montagem diga-se de passagem, foi perfeita ao fim que se destinava, está de parabéns seu editor. Essa é a maior prova de que a imagem digital é a maior prostituta das provas, devendo sempre, por um bom advogado, ser sempre impugnada. (Ditado conhecido em Direito: "A testemunha é a prostituta das provas").
Por fim, acho, como advogado e professor, que juízes, promotores, delegados de polícia, advogados e todos aqueles operários do direito e perseguidores da justiça, da defesa ou simplesmente do processo justo, devem fazer um curso para conhecimento desta realidade que abala a certeza jurídica das decisões tomadas com base em imagens digitais sem o menor cuidado com a respectiva perícia.

Quanto à memória histórica e jornalística, digo o seguinte:

A credibilidade da fotografia está abalada no mundo inteiro. Perde-se a memória documental. Hoje você não sabe se confia numa imagem ou não. Tudo é 'duvidável' hoje numa foto. Na época das máquinas de filme, quando você abria uma revista, via uma foto de um rosto, um corpo ou um acontecimento, você tinha certeza do que estava vendo. No caso do rosto, no máximo uma maquiagem, uma luz bem posicionada, era o que poderia melhorar. Lentes enevoadas eram percebidas e nesse caso se sabia que se tratava de efeito. Acontecimentos fotografados, inclusive discos voadores, tinham credibilidade imediata (estes últimos, mais do que hoje), pois não se tinha como se acrescentar nada numa foto que ela não tivesse no momento da fotografia. Negativos são indeléveis, sabe-se. Mas o que falar hoje das fotos digitais? No caso do corpo feminino, esse é "mais grave": sumiram magicamente as celulites, as "pochetes", as marcas, manchas, mudança na cor da pele, coisa e tal... Ou seja, pintura eletrônica! (se se pode manipular, não é foto, ora, é pintura!) Bom, mas e as fotos digitais destinadas a informar que veridicamente? É a fotoshopada... Não, não é uma reunião p'ra tomar chopp, até porque chope é com "c". As mulheres ganharam (será?), a imprensa, não. Sabe-se, é de conhecimento público, que um programa de computador pode "construir" ou modificar uma foto digital com evidente perfeição (o mesmo nos filmes de cinema e e TV!). Será que o fato da praticidade de uma foto ser enviada instantaneamente para um outro ponto do planeta justificou a perda da devida credibilidade inquestionável, a veracidade que devia ter este instrumento de informação social? Pelo menos, no mundo jurídico, as coisas permanecem nos seus devidos lugares, e as fotos digitais têm um lugar especial: somente são aceitas como prova testemunhal, podendo ser impugnadas facilmente, estando a partir daí a depender de perícia técnica. Enquanto isso, as fotos analógicas ou de filme são consideradas prova material (o que equivale a prova concreta), que, embora também possam ser impugnadas e submetidas à perícia de seu papel e negativos, não são alvo desse expediente por parte dos advogados, porque, tanto juiz, quanto advogados, sabem que é praticamente impossível falsificar um negativo ou uma foto de maneira eficiente, de modo a passar despercebida a um simples passar de olhos leigos. O software (programa de computador) de edição de imagens tem suas vantagens, evidentemente, quando o assunto é arte final, propaganda, filmes, etc., mas sem dúvida abalou a credibilidade da informação por imagens. O que você vê, agora, neste século, nem sempre é.

O FOTÓGRAFO E O EDITOR DE IMAGENS (HOJE, NA REALIDADE, UM FOTÓLOGO): A ARTE FOTOGRÁFICA E A ARTE GRÁFICA.

O fotógrafo, como ele é concebido, com habilidades que só com a experiência são conseguidas, também está sendo confundido com o captador de imagens. Como já salientei, na fotografia analógica, o fotógrafo não é um simples enquadrador de imagens: ele procura a melhor luz, porque sabe que o seu fotômetro interno não fará milagres, procura "retirar" da frente da lente objetos ou detalhes indesejáveis, o nivelamento da imagem e sempre está sensível ao melhor sorriso, à melhor face, quando se trata da foto de uma pessoa. Com o advento da máquina digital, principalmente aos que não aprenderam na analógica, isto está gradativamente mudando, pois os novos fotógrafos não se preocupam mais em capturar o melhor momento, segundo eles, p'ra que? Se a foto não ficou boa, deleta-se! Não há a necessidade vital de aprender! Então parou-se de aprender a fotografar? Então batem-se várias fotos com a mesma pose sem tanta preocupação com a "cara da foto" e photoshopa-se no final. Até porque a maioria dos novos fotógrafos dispensa o visor ótico (que infinitamente tem maior riqueza de detalhes, já que é uma imagem ao vivo e que tem uma visão direta da imagem, sem intermediários, como o processador, e, passa a preferir a imagem deste, na minúscula telinha colorida, incapaz de mostrar as emoções como a ótica mostra. Trata-se de dispensar uma ferramenta indispensável para a boa fotografia, enfim, além do atraso que ela passa para "ficar pronta" de uma foto para outra. Mas o pior não é isso: É a falsificação da foto. A foto, antes da digitalização, era um "congelamento do tempo", o "milagre" do instantâneo, pois tudo que estava revelado no papel fotográfico era real. hoje, o programa de edição de imagem, o mais conhecido, o Photoshop (E o mais usado) "retira" ou "limpa" tudo aquilo que você (Cliente ou mesmo "fotógrafo"), não quer ver na foto! Pois é, é um falso testemunho do momento! - Isso sim, em nome da vaidade e do "perfecionismo" que o ser humano e seu mundo não tem e nunca terão. A foto não está mais revelando a vida como ela é, mas imprimindo a vida que o ser humano gostaria de ter e aquilo que ele gostaria de ser.

E p'ra concluir, há ainda que se fazer mais justiça: Fotógrafo é quem captura emoções, momentos numa foto, usando sua inteligência para uma foto correta (Luz, foco, ângulo, enquadramento, nivelamento etc.). E editor de imagens ou Fotólogo é aquele que apenas se dá ao trabalho de enquadrar uma imagem, porque na sua desktop o Photoshop fará o resto, aquilo que ele não teve talento e sensibilidade para fazer. Poderíamos até dizer, sem medo de errar, numa divertida mas séria linguagem figurada, que o "fotógrafo" agora é o computador e o homem, seu auxiliar.

FOTÓGRAFO E FOTÓLOGO

Há que diferenciarmos o fotógrafo de máquina analógica, que é quem faz a arte fotográfica, e aquele que capta imgens em uma máquina digital e eventualmente faz arte gráfica, com uso de software. O Fotólogo. O primeiro só tem entre o filme e a luz, o seu talento. O segundo, tem entre a luz e o seu processador, um software. Mesmo que haja talento no uso do software, sabemos que ele faz quase tudo sozinho, é indutivo, instrutivo, hiperdidático. E trabalha os números que compõe a luz dos pixels. Nada que se compare como trabalhar a luz in natura, real, mutante (Basta passar uma nuvem e o fotômetro se inclina, muda). O fotógrafo que faz arte fotográfica procura uma intimidade com a luz real, e não com um software. Isso é fotografia. O resto é arte gráfica. A fotografia em si é única e não mudará seu conceito, mesmo que levada a desaparecer pela indústria que não leva em conta valores mais nobres, que o puro e simples lucro. Não me desfaço da arte gráfica - ela é muito útil na propaganda - mas não é fotografia, não é arte fotográfica, é arte gráfica. O seria se não sofresse alterações pós evento. Compararíamos com a manipulação de luz na câmara escura. Mas a arte fotográfica da qual eu falo aqui não são as "Brincadeiras de estúdio fotográfico analógico", tal qual as maquiagens e peripécias feitas em editores de imagens digitais, como a exemplo, o conhecidíssimo Photoshop. A arte fotográfica não é só a composição de elementos da foto, é o trabalho incessante e gratificador de lidar com as sutilezas e surpresas da luz. Isso: Entre a Luz e o Filme, ele, o fotógrafo. E a sua foto.

"COLECIONANDO ELETRICIDADE"

Realmente: As pessoas estão colecionando eletricidade em forma de banco de dados e dizendo que tem fotos... Foto é coisa física, que se vê com a luz natural. E a possibilidade de perda das "fotos" (arquivos digitais de imagens) é muito grande com a possibilidade de pane de um HD (queima dos circuitos elétricos de rotação) ou com a corrupção de dados de um CD-R.

DEPENDÊNCIA ETERNA DA ELETRICIDADE

Em lugares onde não se vende eletricidade (pilhas, baterias) (lugares remotos, distantes da civilização ou de baixa civilização, como a África do Sul) certamente será difícil levar adiante projetos de pesquisa de longa duração, sendo o mais adequado uma máquina de filme, e das manuais, com avanço de filme por alavanca, como a Nikon FM2, a Pratica Alemã, a Mamya e outros modelos totalmente manuais, completamente independentes. É como o professor L. Paracampo diz: não existe tecnologia atrasada, existe tecnologia inadequada. E eu acrescentaria: não existe tecnologia antiga - existe tecnologia anterior. Toda tecnologia é útil desde que se a adeque perfeitamente ao seu uso. E nenhuma tecnologia substitui 100% as utilidades de sua antecessora. Veja os exemplos da história: Como você faz fogo? Percebeu? Você, cidadão do século 21, depende eternamente de uma caixa de fósforos ou de um isqueiro, ou ainda da eletricidade de um acendedor elétrico ou mecânico (aquele que estala). Há centenas de anos o homem abandonou a tecnologia de se acender fogo com atrito... Ficou dependente da indústria. Como você faria fogo para assar uma carne de animal se você estivesse na selva amazônica? Já sei: Comeria carne crua. Pois é, ali, na amazônia, a tecnologia adequada é a do atrito com pauzinhos, como fazem os índios. Então, realmente o que existe é tecnologia adequada ou inadequada para cada caso. No caso da Amazônia, sobreviverá quem dominar aquela tecnologia.

- Com uma máquina totalmente manual você só precisa de uma sacola cheia de filmes... E sair batendo fotografia sem se preocupar NUNCA com pilhas, baterias ou panes eletrônicas. Bata fotos o ano inteiro e esqueça que eletricidade existe. Isso é INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE!

LIMITAÇÕES DAS MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS DIGITAIS

Segundo o Engenheiro L. Paracampo, (Novacon Vertex), há sérias limitações na tecnologia das máquinas digitais: é seu o seguinte texto, tirado de seu site http://novacon.com.br/sitemap.htm : "Conforme vimos no texto, apesar das qualidades alardeadas, existem limitações no sistema digital. Estas limitações inclusive estão presentes nas câmaras profissionais e se assemelham às existentes nas câmaras point and shoot para amadores, que mesmo assim, possuem um espectro mais amplo na fotografia em geral. No sistema digital, estas limitações estão no âmago da sua concepção, restringindo seriamente a fotografia técnica e cientifica. Sem enunciarmos as sucessivas alterações de processos de formação da imagem nos últimos 20 anos (softs e hards).

LIMITAÇÕES DA FOTOGRAFIA DIGITAL SEGUNDO L. PARACAMPO - NOVACON VERTEX, SITE.

Atualmente temos limites que não permitem sua aplicação em vários usos. Citamos aqui 25 casos mais comuns:
1) Fotografia noturna (em B ou "bulb"). (As máquinas atuais já conseguem).
2) Fotografia em baixas luzes. (As máquinas atuais já conseguem).
3) Fotografia astronômica. (As máquinas atuais já conseguem, vide fotos do Hubble).
4) Fotografia de registro atômico (Insensibilidade a radiação).
5) Fotografia de micro detalhes (Pelo ruído inerente ao principio digital).
6) Fotografia em tempo real (Há uma demora variável entre a ativação e o disparo - captura da imagem - Na maioria das máquinas, não absolutamente em todas).
7) Fotografia rápida e ultra rápida. (Paralisação de movimentos). (As máquinas atuais já conseguem).
8) Fotografia seqüencial e burst. (Esportiva e de movimentos). (As máquinas atuais já conseguem).
9) Fotografia estroboscópica (Com flash seqüencial).
10) Fotografia estereoscópica (Com câmaras sincronizadas).
11) Fotografia em grande angular (Devido a vinhetação).
12) Fotografia panorâmica por varredura.
13) Fotografia P/B (Com riqueza de tons - a foto de filme tem 11 níveis de preto contra 8 da imagem digital).
14) Fotografia em cores com meios tons.
15) Fotografia em pôster. (Com alta definição). (As máquinas atuais já conseguem).
16) Fotografia pontual. (Dot photo).
17) Fotografia pericial e jurídica (A foto de filme é prova concreta ou material).
18) Fotografia de reconhecimento. (Para uso militar).
19) Fotografia de mapeamento geodésico (Aerofotografia).
20) Fotografia de modas (Pela dificuldade em reproduzir padrões finos). (As máquinas atuais já conseguem).
21) Falta de lógica evidente para quem está acostumado a fotografia convencional.
22) Eterna dependência de baterias ou pilhas: Fotos em lugares onde não se vende eletricidade é impossível.
23) Falhas causadas por “tilts e jammings” (Emperramento eletrônico eventual).
24) Durabilidade limitada do equipamento.
25) Incerteza na permanência dos cards, soft, e hards necessários para prepetuação do registro".
(Elenco de limitações e problemas retirados do site da Novacon Vertex, sediado na internet em http://www.novacon.com.br/digicam.htm).

O autor deste blog acrescenta ainda os seguintes problemas e limitações:

26) Impossibilidade da foto artística de dupla exposição (Ou tripla, ou quadrúpla) ou sobre-exposição, o que não se confunde com fotomontagem em software.
27) Fotos na direção do sol, sol alto). Possibilidade de queima do CCD ou CMOS da máquina digital. Uma possibilidade.



PIXELS TOTAIS OU POR POLEGADA QUADRADA

Essa diferença em nada melhorará a baixa qualidade da fotografia digital e suas limitações. É óbvio que os pixels são totais, mas eles serão definidos por polegada quadrada em qualquer monitor, esse é o ponto. A situação pioraria se assim não fosse, pois se os pixels são totais, menos pixels teremos por polegada quadrada, obvio. Pixels totais e por polegada quadrada terão sempre a mesma relação matemática quando o objetivo for sempre o de definir-se quantos pixels temos por polegada no monitor. E a situação só melhorará com a diminuição gradativa desses pixels, individualmente Porém, foto é papel e não monitor. Desta forma, voltamos à velha questão, ou seja, voltamos à velha questão da limitação dos plotters e impressoras. (Os cientistas estão criando um papel termo-sensível à base de cristais... Ótimo!) Porém reafirmo que o objetivo deva ser sempre o de acrescentar-se, somar-se tecnologias, e não excluir-se tecnologias uma em detrimento de outra! Gastamos 180 anos para desenvolver o filme e o papel fotográfico e agora vamos jogar tudo isso fora por lucros inescrupulosos? Qual é o fim da ciência? A indústria ou o cidadão? Somemos, e não diminuamos!). "Não temos que servir a indústria, a indústria é que tem que nos servir." Nota: Infelizmente a indústria "vale-se" da ignorância do consumidor, sempre, embora haja indústrias honestas. A que refiro-me aqui é a que envolve a Fotografia.

"CABEÇA" DE IMPRESSORA

A tecnologia que se atingiu hoje para uma cabeça de impressão é a mesma tanto para uma impressora doméstica que imprime em 5.600 interpolados quanto para a de um plotter gigante que imprime em 4.800 ou 5.600. Agora você pode ter plotters de qualidade inferior, ou configurações pobres, modo econômico de impressão. Aí você pode, para economizar tinta, diminuir a resolução, o que será sempre um problema do profissional de imagens digitais e da gráfica que ele escolheu ou do orçamento de seu cliente. Porém, o que aqui está se falando é de Fotografia, e não de cartazes, os vulgo, denominados pelo anglicismo "outdoors". Isso é de interesse de publicitários, não de Foto-Amadores. A foto é um dos instrumentos da arte e escrevo aqui para os amantes da fotografia, da fotografia indelével como cópia do tempo, do momento, a que paralisa o tempo. Não apenas uma reprodução e maquiagem de imagem. Os usuários de máquinas digitais estarão sempre limitados à impressora (4.800 ppp, na melhor, 3.200 ppp, nas genéricas e à duvidosa qualidade de suas tintas... (Há muita tinta de origem de países que não fabricam com qualidade, para não citar os nomes desses países, embora sejam amplamente conhecidos). É isso que quis dizer.

A FOTOGRAFIA MOLECULAR – UMA REAÇÃO QUÍMICA MOLECULAR

A impressora que pinta a foto não conduz à uma reação química molecular - Como a reação dos 60 milhões de haletos (Aqui citados como pontos), de um filme ASA 100, nem à reação dos 100 milhões de pontos do ASA 64, aos 140 milhões de pontos do ASA 32, aos 200 milhões de pontos do ASA 25 e aos 320 milhões de pontos do ASA 8! (Esta última para quem bate foto de modêlos, com negativos gigantes, 4X4. Isso é foto de verdade, sem "cara de boneca". Mais: foi dito "Terá 8,2 "milhoes de pixels no arquivo", a definição ou qualidade de impressão será definida de acordo com o tamanho. E quanto menor o tamanho, mais concentrados serão os pontos". Jamais! Totalmente errada a afirmação! pixels, num substrato de um sensor, seja ele de qualquer dos dois tipos (Como já falei - CCD ou CMOS - Os mesmos que não conseguem bater foto contra o sol porque queimam), nada tem a ver com os pontos pintados no papel pela impressora! A impressora está limitadíssima à sua cabeça de impressão. Mesmo que seja à laser. Nunca devemos esquecer: impressoras são pincéis automáticos, ou sprays tecnológicos, nada mais que isso! Eles pintam tua foto e v. está limitado a isso! É uma inversão de cultura científica achar que uma mágica chamada "revelação" seja pior do que uma impressão! Mágica é uma reação de moléculas (Haletos de prata), "pontos" de tamanho molecular. Achar isso seja inferior a uma pintura, como as impressões de máquinas digitais é realmente desconhecer o todo.

"MEGAPIXELS" PARA GRANDE FORMATOS - CARTAZES DE RUA

“Megapixels” só servem para permitir grandes formatos de imagens, fotões, ampliações, mas sempre com limitação na cabeça das pintoras ou impressoras - repito - 3.200 nas genéricas aí de qualquer loja e 4.800 nas melhores, isso sem "vigiar" se a tinta é boa. E isso sem falar nos erros de COR dos processadores que v. não veio aqui contar e que as revistas especializadas contam. Os mesmos que deformam as cores quando se inserem elementos de cores diferentes na mesma foto no mesmo momento e com a mesma luz diurna ou artificial. Foto digital é "p'ra inglês ver", ou melhor, eu não chamo e nunca chamarei alguém que carrega uma digital nos ombros de "Fotógrafo", porque ele não sabe trabalhar com luz e nem se importa com isso!. Nem depende de entender dela, pois tem o "Photoshop" e outros para completar seu talento. Eu chamo estes senhores de "Editores de Imagens ", jamais de Fotógrafos. E já está bom demais. Fotógrafo é quem domina a luz na película, este sim, é fotógrafo; é artista, tem talento excepcional, usa o cérebro e não um software.

PIXEL VERSUS ASA E FORMATO DO FILME

Um filme ASA 100 tem 60 milhões de "pontos" (Haletos de prata) por polegada quadrada que se comparados ao digital, seriam 60 milhões de "pixels"; Usei-me de uma comparação lógica entre haletos e pixels, os primeiros, os quais denominei "pontos", o fiz para efeito didático! Filme não traz pixels! Óbvio. Mas digamos que você não tivesse feito tal confusão: A resposta seria sim, qualquer filme de velocidade (Leia-se sensibilidade dos grãos de haleto de prata) 100, não importa o formato, se 35 milímetros ou o conhecido filme 120, usado nas Twin Lens Reflex como a Rolleiflex ou a Pentax 6X7, todos terão o grão deste tamanho, a ponto de caberem 60 milhões deles em uma polegada quadrada do papel fotográfico revelado, não importando o tamanho da ampliação. Quanto ao filme de médio formato, já está respondido nessa abordagem; citei o 120. E por último, Pixel é um ponto sensível numa tela fluorescente de um monitor catódico ou um chaveamento (também considerado ponto para efeitos práticos) num monitor LCD. Ou local com gás de plasma medindo atualmente 0,5 mm nos monitores de plasma. (Antes mediam 1 mm quadrado). ASA ou DIN, refere-se a "velocidade", palavra leiga para definir "sensibilidade" do grão, do haleto de prata no filme. Quanto maior o haleto, maior a sensibilidade do filme (ASA 400, 800, etc.) porém menor a definição, embora o tamanho dos haletos de prata e seu formato tenham mudado e a relação sensibilidade versus tamanho também, pois, a título de exemplo, os filmes de 400 ASA tiveram o grão reduzido e mantiveram a sensibilidade evitando a "dureza" de fotos tiradas com luz insuficiente ou ampliações excessivas, onde facilmente se via o grão. E como já respondi anteriormente, não importa o tamanho da película: Quando afirma-se que sua sensibilidade é "tal", é porque neste filme ou película estão contidos grãos ou haletos de determinado tamanho, com o objetivo de ter-se maior definição ou maior sensibilidade. Mais definição, tipo 60 ASA, mais necessidade de exposição; mais sensibilidade, tipo 400 ASA, menos necessidade de exposição porém menor definição. A relação sensibilidade versus definição ou tamanho do grão sempre será inversa. É como diz o Engenheiro L. Paracampo: "A câmara digital, portanto, somente faz fotografias em instantâneo e a luz nela não exerce o famoso efeito cumulativo, sendo descartada as possibilidades de fotografias noturnas e astronômicas . Este processo de preparação da “chapa” (substrato) para tomada de cena, através do um sistema de carga anteriormente descrito, também demora uma fração de segundo (foto analógica é instantânea!), mas esta não ultrapassa o 1/50 de segundo, tornando inviável a fotografia em grande velocidade, e usando-se flash, alguns ainda reclamam a borrosidade das fotos (pela luz ambiente em primeiro plano) e o excesso de enegrecimento do fundo".

CONCLUSÃO

O que se pretende com este sítio de informações não é fazer propaganda negativa da tecnologia digital para fotos. Mas é colocar cada tecnologia no seu devido lugar, prestando informações, dentro do possível, mais aproximadas da realidade científica. A foto digital e a máquina digital - não se discute: trouxeram enormes vantagens para a rotina e para a vida do ser humano. Noticiar fatos com uma velocidade incrível, permitir ao ser humano que compartilhe quase que instantaneamente seus momentos através de fotos com seus entes queridos são apenas poucos exemplos que podemos dar dessa tecnologia. Mas não podemos permitir a "lavagem cerebral" que a indústria pretende quando o negócio é dinheiro, lucro. Sabe-se que quanto mais a indústria convence alguém a aposentar sua SLR ou simples máquina tipo "caixotinho", são milionárias cifras que irão parar dentro de suas contas correntes. Não lhes interessa a cultura da coexistência, e sim a da substitução. Invenções novas nem sempre são avanços no assunto, pois o que é essencial quase sempre não faz parte da propaganda. E não poderia deixar de ser uma grande verdade o que disse a Fotógrafa Vitória Frate: "A gente tem que resgatar certas coisas senão a gente fica vivendo a vida dos outros". Concordo e parabéns pelo genial pensamento.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Há usuários de máquinas digitais que alegam que a revelação química gasta muita água e que temos que preservar a água do planeta, porque determinados países já estão com escassez d'água, etc. Então reflita, fotógrafo digital: Se se gasta alguma água revelando filmes, saiba comendo carne de boi você gasta 15.000 litros de água por kilo de carne - na era digital com a obsolência programada das máquinas e a falta de durabilidade, você produz LIXO TÓXICO, especialmente com o descarte de baterias, já que elas não duram a vida toda, não é? Um argumento sem nexo, porque a humanidade sempre gastará água. O que que ser feito é diminuir onde gastamos desnecessariamente, aproveitar mais a água da chuva, reciclar a água e outras soluções.

(Atualizado em 18/03/2014).

Joaquim Martins Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com

Nikon FM3. O princípio digital. Texto do Site da Novacon Vertex.

 

Fonte: site http://www.novacon.com.br/ - Engenheiro L. Paracampo.

Todas câmaras fotográficas não passam de câmaras escuras. Nas câmaras de película o registro de imagem se efetua, controlando-se pelo diafragma e velocidade de obturação a quantidade de energia luminosa externa, para que, a que atinja o filme, tenha sempre um valor constante, unicamente dependente da sensibilidade do filme. A maioria das câmaras digitais não possuem obturador. Somente diafragma, (não há especificações de velocidade de obturação nas especificações destas câmaras. A alta velocidade é apenas a do pulso do flash. Aqui se modifica a técnica de fotografar. Como praticamente a totalidade das câmaras digitais possuem um programa de tomada de cena, o operador não se apercebe deste fato, uma vez que sua função se limita apenas apertar um botão e ver se cena saiu a contento. Porém quando se usam "backs" digitais em câmaras profissionais a historia é totalmente outra, pois aqui temos o obturador da câmara, que devera ser usado quase sempre em 1/30 de segundo, e a tomada de sincronização de flash, será usada para ligar a excitação no substrato sensível . O obturador não influenciará na exposição da foto. Vamos agora detalhar o princípio e funcionamento do digital; Iniciaremos explicando a câmara digital integrada, que é o equipamento mais comum que se encontra no comércio.

No lugar do filme, estas câmaras, sempre em construção unificada, possuem uma unidade foto sensível, que na tecnologia atual é compartilhada por dois sistemas: o CCD e o CMOS (Respectivamente Charge "Coupled Device", e "Complementary Metal Oxide Semiconductor"). Estes princípios são herdados das câmaras de vídeo portáteis e das de amadores e são técnica comum desde os anos '70. Ambos recebem sinais de luz existente na parte interna da câmara, (depois do diafragma) e somente se tornam sensíveis quando são eletricamente ativados por um pulso que será tanto mais forte ou mais fraco de acordo com a necessidade de sensibilização, ajustando-se automaticamente à quantidade de luz interna (dentro da câmara formadora de imagem) que banha a superfície eletricamente sensibilizada que formará a imagem eletro-fotografica. Daí numa mesma "chapa", que tecnicamente chamamos de substrato, poderemos ter uma variedade de sensibilidades fotográficas. Paradoxalmente, quanto mais luz, menor a sensibilidade (lógico) e quanto menos luz, maior a sensibilidade, (também lógico); mas se a luz for muito pouca e a grande sensibilidade não for suficiente, nenhum traço da imagem é registrado. Este fenômeno se deve à existência de um patamar energético mínimo a ser rompido entre o ponto sensível (pic) e a "chapa" (substrato), e esta propriedade é inerente a todos os elementos semicondutores (silício) usados para a fabricação das unidades sensíveis. A câmara digital, portanto, somente faz fotografias em instantâneo e a luz nela não exerce o famoso efeito cumulativo, sendo descartada as possibilidades de fotografias noturnas e astronômicas. Este processo
de preparação da "chapa" para tomada de cena, através do um sistema de carga anteriormente descrito, também demora uma fração de segundo, mas esta não ultrapassa o 1/50 de segundo, tornando inviável a fotografia em grande velocidade, e usando-se flash, alguns ainda reclamam a borrosidade das fotos (pela luz ambiente em primeiro plano) e o excesso de enegrecimento do fundo.


1- "Câmeras" Digitais - Texto da Novacon Vertex. Foto Escola – Engº L. Paracampo. CFC NOVACON DO BRASIL INSTRUMENTAÇÃO CIENTÍFICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

Na qualidade de Empresa de Desenvolvimento Tecnológico avançado, vimos, por intermédio deste artigo, descrever a verdadeira posição do estado da arte na tecnologia digital, e desmistificar a maciça propaganda que gira em torno desta “novidade” tecnológica, e as “invenções” desinformativas em torno do tema esclarecendo ao fotógrafo, ao potencial usuário, e aos lojistas, o verdadeiro “estado da arte” nas tecnologias e concepção, orientando-se na correta utilização e destino destes equipamentos.
Aqui não citaremos marcas, mas apenas princípios técnicos, sem fazer alusão a nomes ou propagandas.
Usamos a linguagem técnica corrente com subseqüentes explicações e definições no próprio texto, com intuito de tornar acessível e claro tanto para os que se iniciam, quanto aos já usuários do sistema.

1 - Premissa:

A Fotografia, junto com a Escrita são as mais importantes de todas a invenções humanas. A fotografia como imagem, vale mais de mil palavras, segundo os antigos chineses. Mais importante que a roda, o parafuso e alavanca, Foi o primeiro modo que utilizando a energia latente em determinado momento, a dirigiu para um registro permanente. Este registro é relacionado com a visão, o mais importante dos sentidos humanos. Antecedeu-se ao registro do som e serviu de base para estudo dos fenômenos físico-químicos que nos cercam. A Escrita e a Fotografia, e em Todas as Ciências, e mais ainda esta ultima, influenciaram a mudança da forma de testemunho, a perpetuação e o registro da História.

2 - Introdução:

Para melhor compreensão de todo este artigo, vamos primeiramente definir FOTOGRAFIA. A palavra é composta de FOTO (fós)-Luz e GRAFIA-desenho, pincel. É fato sabido que desde a mais remota antiguidade o homem sempre quis registrar a imagem de um acontecimento qualquer que lhe fosse importante. Por isto, através da pintura, e do desenho ele registrou muitas coisas desde seu advento ao mundo. (Pinturas rupestres) mas foi somente na primeira metade do século XIX que se conseguiu um processo de auto registro. Na verdade os pesquisadores procuravam inicialmente um processo gráfico mais simples, e isto pode-se ver tanto nas pesquisas de Hercules Florence como as de Nicephore Nièpce. Finalmente Daguerre conseguiu o grande tento, o registro direto da imagem pela luz. O primeiro trabalho fotográfico publicado por Fox Talbot chamava-se “The Pencil of the Nature”, com uma clara ênfase ao desenho.

3 - Desenvolvimento:

O processo de Daguerre caiu em domínio publico e dede então foi largamente utilizado. As casas de óptica não davam vazão aos pedidos. A introdução dos primeiros processos alternativos, com uma posterior simplificação e diminuição das perigosas químicas, difundiu para mais pessoas o processo fotográfico, sendo o Daguerreótipo substituído pelos processos do Ambrótipo ou Talbótipo o Ferrótipo, Panótipo e o Processo de Albumina ou Colódio Úmido e outros, que se sucederam até a comercialização das placas fotográficas de gelatino brometo em 1875. (1)

4 - Difusão:

Finalmente a introdução do filme flexível (Roll-film) na ultima década do século XIX, alcançou uma nova faixa de usuários, e gerou o Amador de fotografia (snapshooter). Até então, a Fotografia era coisa de Profissionais, e alguns Apaixonados, pois o operador fazia sua própria emulsão superfície sensível, revelação e cópia. A entrada dos amadores que desejavam algo mais simples e acessível no campo fotográfico ampliou largamente o mercado, encorajando muitas empresas a se lançarem no mercado de produtos fotográficos. No final do século XIX, milhares de empresas em todo o mundo produziam e comercializavam, produtos fotográficos. A partir do filme e com a difusão alcançada e com os estudos e experimentações levadas a efeito chegamos a uma imensa variedade de proposições e métodos para se obterem o registro da imagem. Acreditamos já ser do conhecimento do leitor, o principio básico da fotografia em película (2), portanto, a partir de agora, vamos discutir e conhecer o princípio da formação da imagem digital, também conhecida como imagem numérica.

5 - O Princípio Digital:

Todas câmaras fotográficas não passam de câmaras escuras. Nas câmaras de película o registro de imagem se efetua, controlando-se pelo diafragma e velocidade de obturação a quantidade de energia luminosa externa, para que, a que atinja o filme, tenha sempre um valor constante, unicamente dependente da sensibilidade do filme. A maioria das câmaras digitais não possuem obturador. Somente diafragma, (não há especificações de velocidade de obturação nas especificações destas câmaras. A alta velocidade é apenas a do pulso do flash. Aqui se modifica a técnica de fotografar. Como praticamente a totalidade das câmaras digitais possuem um programa de toma de cena, o operador não se apercebe deste fato, uma vez que sua função se limita apenas apertar um botão e ver se cena saiu a contento. Porem quando se usam “backs” digitais em câmaras profissionais a historia é totalmente outra, pois aqui temos o obturador da câmara, que devera ser usado quase sempre em 1/30 de segundo, e a tomada de sincronização de flash, será usada para ligar a excitação no substrato sensível . O obturador não influenciará na exposição da foto. Vamos agora detalhar o princípio e funcionamento do digital; Iniciaremos explicando a câmara digital integrada, que é o equipamento mais comum que se encontra no comércio. No lugar do filme, estas câmaras, sempre em construção unificada, possuem uma unidade foto sensível, que na tecnologia atual é compartilhada por dois sistemas: o CCD e o CMOS (respectivamente Charge “Coupled Device”, e “Complementary Metal Oxide Semiconductor”). Estes princípios são herdados das câmaras de vídeo portáteis e das de amadores e são técnica comum desde os anos ’70. Ambos recebem sinais de luz existente na parte interna da câmara, (depois do diafragma) e somente se tornam sensíveis quando são eletricamente ativados por um pulso que será tanto mais forte ou mais fraco de acordo com a necessidade de sensibilização, ajustando-se automaticamente à quantidade de luz interna (dentro da câmara formadora de imagem) que banha a superfície eletricamente sensibilizada que formará a imagem eletro-fotografica. Daí numa mesma “chapa”, que tecnicamente chamamos de substrato, poderemos ter uma variedade de sensibilidades fotográficas. Paradoxalmente, quanto mais luz, menor a sensibilidade (lógico) e quanto menos luz, maior a sensibilidade, (também lógico); mas se a luz for muito pouca e a grande sensibilidade não for suficiente, nenhum traço da imagem é registrado. Este fenômeno se deve à existência de um patamar energético a ser rompido entre o ponto sensível (pic) e a “chapa” (substrato), e esta propriedade é inerente a todos os elementos semicondutores (silício) usados para a fabricação das unidades sensíveis. A câmara digital, portanto, somente faz fotografias em instantâneo e a luz nela não exerce o famoso efeito cumulativo, sendo descartada as possibilidades de fotografias noturnas e astronômicas .Este processo de preparação da “chapa” para tomada de cena, através do um sistema de carga anteriormente descrito, também demora uma fração de segundo, mas esta não ultrapassa o 1/50 de segundo, tornando inviável a fotografia em grande velocidade, e usando-se flash, alguns ainda reclamam a borrosidade das fotos (pela luz ambiente em primeiro plano) e o excesso de enegrecimento do fundo.

6 - O Funcionamento das Unidades Sensíveis:

Nenhum dos dois sistemas vigentes, CCD e CMOS pode ser considerado superior. Na verdade cada um deles possui melhor desempenho em campos diferentes. Ambos no primeiro instante transformam a luz em sinais eletrônicos Analógicos. No CCD, cada pic, (ponto) transfere um sinal de luz, transformado em um sinal elétrico (pixel), que seriado, é armazenado num sistema (chip) de memória digital.
No CMOS, cada pic, se confunde com um pixel, pois possui sua própria conversão carga-voltagem e este sensor produz sinais Digitais.

Nota: "Pic" -vem a ser o sinal elétrico gerado no ponto da “placa” sensível (substrato) pela excitação de um fóton advindo da luz ambiente que forma a imagem. Este apenas varia em amplitude, dimensão, (intensidade, altura do pulso). "Pixel" – vem a ser o sinal elétrico gerado pelo “pic” quando processado pelo circuito integrado CI digitalizador. Este tem sempre a mesma amplitude e apenas varia em duração, largura (período, pulso de tempo maior ou menor). A analogia para os conhecedores do principio do radio: O “pic” seria semelhante à amplitude modulada, o “pixel”, à freqüência modulada. Os “pixels” se assemelham aos “di”, “da” da telegrafia. (respectivamente pontos e traços - sinais longos e curtos). O sinal digital. É na verdade uma modalidade de sinal telegráfico. Esta formatação é escolhida, para que haja diminuição do ruído natural que é gerado em todos os componentes eletrônicos. Peca pela perda de possibilidades de transmitir sinais sutis (muito débeis) porque para que haja sinal, é preciso haver um inicio de patamar de excitação. Os sinais mais fracos que o patamar mínimo são simplesmente eliminados. Esta é a razão pela qual os músicos, por exemplo, preferem o LP com um pouco de chiado, ao CD sem ruído de fundo, mas também, sem a coloracão exata que o músico quis transmitir, ou deseja ouvir.

Comparativamente, o CCD exige um chip extra para digitalização enquanto isto não é necessário para o CMOS, pois o substrato do mesmo é constituído do mesmo material que os circuitos integrados (chips), sendo a decodificação inclusive mais fácil pois o sinal já sai digital no primeiro estagio: porem o primeiro produz imagens mais uniformes, ainda que com mais consumo de energia, enquanto o segundo proporciona construção de aparelhos mais compactos e com mais economia de consumo de energia. O ruído e os custos finais de ambos são intercompetitivos. Uma outra diferença é que o CCD por ser de mais simples execução torna-se apto a ser fabricado em formatos maiores, enquanto o CMOS por sua complexidade inicial limita o numero de pontos possíveis, pois pontos que se tornarem defectivos no processo de fabricação, inutilizam toda a “chapa” (transdutor). Quanto aos custos de produção, estes crescem exponencialmente proporcionais à área do transdutor, com perdas e rejeitos também exponencialmente maiores para áreas maiores. Cumpre aqui observar algo bem interessante: Na fotografia convencional vamos para formatos maiores quando necessitamos de grandes detalhes e definição. Na fotografia digital, devido aos custos de fabricação o número de pontos (pics) quase sempre o mesmo em máquinas de formatos miniatura, médio ou grande, não trazendo essencialmente a melhoria pronunciada de qualidade da foto em si, que nos proporciona o sistema analógico. Só se utilizam adaptações à câmaras de formatos maiores devido a manobrabilidade que estas câmaras oferecem; Troca de objetivas, rebatimentos etc, o aumento de pontos eletrosensiveis nas chapas maiores não é significativamente proporcional ao aumento da área da “chapa”. A regra geral é que câmaras para uso médico, científico e industrial, costumam usar CCD; e câmaras de segurança, de PC, e periféricos, utilizam CMOS. Todo o processo de fabricação destas unidades, utilizam um processo alternativo da Fotografia, onde se depositam e evaporam através de raios Laser os materiais na placa de substrato.

7 - A Técnica:

Conforme vimos, a formação da imagem digital, inicia-se com uma série de pontos dispostos na superfície do substrato sensível e ali é gerada a imagem em pixels. A sucessão de sinais, em linha, tal como se forma a imagem na tela de televisão, (varredura) é então armazenada num circuito de memória para posterior decodificação e impressão de algo que possa ser visto como uma imagem fotográfica. No sistema, a cena é subdividida em três imagens similares formadas pelas três cores básicas: o azul, o verde e o vermelho (através de filtros coloridos), que numa sucessão organizada nos dão a composição final de imagem. É importante que o número de pixels especificados para cada aparelho, nos dão o nível de qualidade do equipamento, e logicamente da foto em si. 2 Megapixels, 6 Megapixels, etc. as melhores e caríssimas câmaras atingem 14 Megapixels, está-se estudando 16 megapixels e aparentemente está cada vez mais difícil alcançar números maiores com a tecnologia que é hoje utilizada. As adaptações de backs digitais em médio formato alcançam atualmente um Maximo de 22 Megapixels. Como termo de comparação, um filme de 35mm moderno a cores, com ISO 400 possui não menos que 28 Megapixels em linguagem digital. O filme preto e branco, também de ISO 400 possui algo em torno de 88 Megapixels. Quando vamos para o médio formato (6X7) temos algo em torno de 110 Megapixels para o filme a cores e 280 Megapixels para o filme P/B (se V. usar ISO 25, por exemplo, V. terá 1000 Megas, ou 1 Gigapixel !). Da mesma forma quando usamos um 4X5 polegadas, mais que dobramos estes valores, chegando aos 240 e 600 Mega respectivamente (sempre ISO 400), que correspondem a Milhões de pontos na imagem, Giga, significa Bilhões de pontos. Portanto, com a técnica usual, dificilmente ultrapassaremos em 20 ou 30 anos a qualidade da fotografia químico-analógica que hoje temos. Aqui ressaltamos o fato que há apenas pontos de cores na formação da imagem digital. A saturação cromática nos proporciona imagens agradáveis, apesar das cores distorcidas, também o ruído, interfere no detalhe fino e na sutileza de variações tonais. Ao se fazerem imagens preto e branco, lá estarão as três cores para a formação do preto. O preto nunca é formado em sua plenitude, usa-se então o recurso do sépia ou algo similar, porem a “chapa” digital possui apenas a capacidade de registro de sete níveis de preto contra onze do filme analógico. A imagem P/B ficará sempre pobre no sistema digital. Este é um outro problema, que não poderemos fotografar um noivo de preto e uma noiva de branco juntos, nem um gato preto numa mina de carvão ou um urso polar num banco de gelo, isto, porque o equilíbrio do branco que o câmara proporciona automaticamente, fica sem referencia, exigindo posteriores grandes manipulações. Convém lembrar uma vez mais, que a quantidade de pontos no sistema digital não é proporcionalmente dependente da superfície da “chapa” (substrato), conforme explicamos anteriormente, tampouco depende da sensibilidade a que é imposta à “chapa”. Em linguagem fotográfica, diríamos que o grão é sempre o mesmo.

8 - O Futuro:

Recentemente, avanços no sistema têm sido realizados, todos visando a melhoria na qualidade final da imagem. São eles: o “Afinamento de grão” (Fine-pix) e o processo X3. Fala-se também do “Filme de Silício”. O “Afinamento de grão” é realizado por um circuito que gera novos pontos intermediários entre os pontos existentes na “chapa” Este sistema é realizado por um micro-processador que “inventa” pontos similares à média do anterior e posterior, cobrindo o ruído dos semicondutores, na verdade colocando pontos que não existem na cena real. Este processo nos dá uma agradável visualização da imagem, todavia gera sombras e brilhos inexistentes em cenas que possuam superfícies quadriculadas (em xadrez) ou que contenham linhas paralelas (em listas) ou em detalhes finos. Esta características deturpam a cena original porque as sombras de interferência (e brilhos) são aleatórias e sempre diferentes a cada cópia que tomamos do mesmo original. Aqui surge uma interessantíssima peculiaridade: Todos os conhecimentos sobre resolução e qualidade das objetivas que conhecíamos, sobre resolução e qualidade das ópticas caem por terra. O que interessa é o conjunto “óptica-substrato”. Eis que este conjunto com a capacidade de processamento do “chip” digitalizador, é que formará a qualidade visual final da imagem. Esta propriedade, uniformiza o centro e as bordas da imagem que na da câmara analógica convencional é facilmente visível. Obviamente, isto significa na câmara digital a “perda de definição” no centro da imagem, e “falsificação” da imagem a medida que ela vai para os cantos. O processo X3 é realmente muito interessante, pois se eliminam os filtros e a necessidade de três sensores. Numa mesma “placa” são realizados três tipos de micro cavidades cilíndricas ao longo de todos os pics existentes, em profundidades diferentes equivalentes a ¼ do comprimento de onda do azul, do verde e do vermelho. Este processo,cria o sinal elétrico, por ressonância nas cavidades e além de oferecer cores mais naturais, sem problemas de ajuste de superposição, torna de imediato, o equipamento mais miniaturizado. Para o próximo futuro espera-se a introdução do filme de silicon (continuo) sobre cerâmica, substituindo o principio de disposição discreta de pontos. Neste processo, os pics e pixels serão gerados nas micro moléculas do filme. Com a viabilização do sistema, se possível, voltaremos ao principio da fotografia física, semelhante ao primitivo Daguerreótipo em que se formava uma imagem a partir das reações nos átomos de prata, e não se falava em grão. Tínhamos uma definição total até o máximo da resolução das objetivas de então.

9 - O Equipamento:

Conforme vimos, a quase totalidade dos aparelhos digitais são integrados, isto é, possuem a unidade sensível já embutida no aparelho, e poucos praticamente possuem ópticas cambiáveis. Isto se deve ao fato que a unidade sensível é extremamente sujeita a atrair poeira, (pelas suas características eletrostáticas) e a poeira lhe é destrutiva. Na tentativa de limpa-la, pode o usuário danificar-la irremediavelmente, esta que é a parte mais cara do conjunto. Um outro detalhe é que a maioria destes equipamentos possui uma unidade sensível comparável a área existente nas antigas câmaras filmadoras de 8mm, as melhores com áreas próximas ao 16mm e conseqüentemente óticas equivalentes às mesmas, como é sabido, a resolução destas é sempre bastante limitada, mormente também pela não intercambiabilidade das óticas, teremos sempre presente uma distorção nas fotos de close e de detalhes, por exigirem outros aditamentos ópticos complementares. Durante anos os fabricantes sempre atraíram os compradores com inovações e mais inovações, aumentando a gama e o escopo das câmaras analógicas, destinando-as inclusive a usos que V. talvez jamais usaria, com a intenção de oferecer algo que “estivesse” preparado para as mais difíceis ou raras situações. - Subitamente com a introdução da “novidade” digital, são oferecidas câmaras bem limitadas. - Nesta premissa, estão também incluídas as câmaras ditas profissionais que desceram de nível tanto na qualidade construtiva do produto final, como quanto á versatilidade de uso.

Limitações outras podemos verificar: Uma das mais importantes, Todas as fotos com grande angular vinhetam enfaticamente. Isto se agrava na técnica X3. Como as unidades sensíveis são produzidas cilindros ressonantes a ¼ de comprimento de onda, espalhados na placa, na grande angular os raios molham a placa perpendicularmente no seu centro e com fortes ângulos nos cantos. Como as unidades sensíveis ficam no fundo dos cilindros eles recebem pouca ou nenhuma excitação luminosa. Outra propriedade inerente aos CCD ou CMOS é a total insensibilidade às radiações atômicas, Sendo inútil sua utilização em registros de trajetória de ionização de partículas alfa e beta.

Outras características peculiares são: A não prontidão de disparo, pois uma vez que o equipamento tem que ler e interpretar a situação da cena, esta demora um tempo. A carga e descarga da unidade sensível para formatar o sistema digital para o armazenamento na memória também consomem um tempo que dependendo dos modelos existentes, pode ser de 2 a 9 segundos inviabilizando cenas “cândidas” e a seqüência fotográfica, sendo esta uma das razões pela qual a fotografia digital não ser aceita em perícias judiciais ou policiais como prova documental definitiva.

10 - As Limitações:

Conforme vimos no texto, apesar das qualidades alardeadas, existem limitações no sistema digital. Estas limitações inclusive estão presentes nas câmaras profissionais e se assemelham às existentes nas câmaras point and shoot para amadores, que mesmo assim, possuem um espectro mais amplo na fotografia em geral. No sistema digital, estas limitações estão no âmago da sua concepção, restringindo seriamente a fotografia técnica e cientifica. Sem enunciarmos as sucessivas alterações de processos de formação da imagem nos últimos 20 anos (softs e hards). Atualmente temos limites que não permitem sua aplicação em vários usos. Citamos aqui 25 casos mais comuns:

a) Fotografia noturna (Em B).
b) Fotografia em baixas luzes.
c) Fotografia astronômica.
d) Fotografia de registro atômico (Insensibilidade a radiação).
e) Fotografia de micro detalhes (Pelo ruído inerente ao principio).
f) Fotografia em tempo real (Há uma demora variável entre a ativação e o disparo)
g) Fotografia rápida e ultra rápida. (Paralisação de movimentos).
h) Fotografia seqüencial e burst. (Esportiva e de movimentos).
i) Fotografia estroboscópica (Com flash seqüencial).
j) Fotografia estereoscópica (Com câmaras sincronizadas).
k) Fotografia em grande angular (Devido a vinhetação).
l) Fotografia panorâmica por varredura.
m) Fotografia P/B (Com riqueza de tons).
n) Fotografia a cores com meios tons.
o) Fotografia em pôster. (Com alta definição).
p) Fotografia pontual. (Dot photo).
q) Fotografia pericial. (Jurídicas e periciais).
r) Fotografia de reconhecimento. (Para uso militar)
s) Fotografia de mapeamento geodésico (Aerofotografia)
t) Fotografia de modas (Pela dificuldade em reproduzir padrões finos)
u) Falta de lógica evidente para quem está acostumado a fotografia convencional.
v) Eterna dependência de baterias ou pilhas.
w) Falhas causadas por “tilts e jammings” (Emperramento eletrônico eventual).
x) Durabilidade limitada do equipamento.
y) Incerteza na permanência dos cards, soft, e hards necessários para prepetuação do registro.

Algumas câmaras possuem burst limitado (5 a 8 fotos) depois uma espera de 20 a 50 segundos.
O usuário da câmara digital tem que ser um usuário de computador. Ele passa ter uma impressora etc. O lojista perde um cliente de laboratório, as fotos feitas em casa ficam medíocres, O investimento final é alto, pois o usuário não pode se manter exclusivamente com a câmara. A obsolescência é rápida. Será que todo o investimento compensa? A experiência e o tempo nos vão demonstrar.

11 - Conjecturas:

A fotografia digital iniciou-se em 1970 e a partir de então ela foi sempre sendo re-estudada e aperfeiçoada .Em 1980 já havia uma certa maturidade técnica, e equipamentos deste tipo passaram a ser utilizados inicialmente em aparelhos médicos,onde não se exigiam elevada qualidade do produto final. Assim como o Vídeo, nos últimos trinta anos , a mesma passou por varias modificações e fotos armazenadas em “chips” de 1970 e 1980 não podem mais serem decodificados pelos equipamentos atuais, perdendo-se o arquivo eletrônico então formado. Por isto, as Entidades que passaram a ter arquivos digitais, têm como norma básica, em cada cinco anos migra-lo para não perde-lo. Apesar das perdas Econômicas e de Memória propriamente dita que o processo acarreta. O grande consumidor, incentivador e financista das pesquisas no campo digital, é a NASA que os desenvolve para utilização nas naves sonda para pesquisa do espaço exterior. Estas se caracterizam por serem naturalmente caras e descartáveis, e estas propriedades, são tambem repassadas ao consumidor comum. No inicio da fotografia, este problema de alteração da tecnologia também era comum, mas as técnicas novas, como as anteriores estavam sempre ao alcance de laboratoristas experientes e ainda hoje existem muitos aficionados amadores e profissionais que seguem operando com estes Processos Alternativos. Hoje porém as técnicas de utilização fabricação e reparo, quando existem, estão muito alem do cidadão, mesmo dos mais experientes e conhecedores, exigindo grande quantidade de equipamentos. Outro problema que se evidenciou a partir das câmaras tipo point and shoot, é a vida extremamente limitada do equipamento, propositalmente feito para que o usuário em pouco tempo o troque por um novo. Neste ponto, os Ecologistas já iniciaram um serio movimento contra a obsolescência e vida limitada destes produtos que alem se criarem um lixo não reciclável, agredindo a natureza, voltam a agredi-la com retirada de matérias primas, com a poluição e o proporcional grande consumo de energia presentes no processo produtivo. Outro ponto de vista importante que deve ser abordado, é lembrar que quando a fotografia digital começou, a fotografia analógica já contava com 179 anos de muita pesquisa e desenvolvimento! - E a fotografia analógica que produz de imediato? - Uma FOTO! - Enquanto a imagem digital é intrinsecamente bem mais complexa que a televisão! Pois não há o “in time” do momento em que se expõe o filme ou se toma a cena de televisão. - Na foto digital, o sensor é ativado, em seguida “varrido” (escaneado), os dados são organizados e armazenados, somente depois são salvos e imigram para um novo sistema que os coleta, ordena e imprime ou sejam, oito operações para cada quadro! No mínimo, pois com sistemas extraordinários de afinamento de grão etc, aumentam ainda mais a quantidade de operações! Para os lojistas e laboratórios fotográficos, vemos a necessidade de investirem de uma só vez grandes fortunas em equipamentos, com retorno bastante lento e até duvidoso. Comparando-se uma mesma faixa de preço:
Uma moderníssima maquina de revelação de filmes (1 HORA) produz de 2000 até 5000 cópias por hora; as reprodutoras digitais neste mesmo espaço de tempo não produzem mais do que 30 cópias no mesmo espaço de tempo (em Laser). Se usarem papel fotográfico, podem fazer neste mesmo espaço de tempo algo em torno de 1000 cópias apenas. Esta peculiaridade do processo acarreta invariável perda da memória fotográfica das famílias, perda do prazer em fotografar e perda de clientes na área de serviços fotográficos. O cliente se afasta do serviço de reprodução e copias. O que se vê na verdade é uma maciça propaganda em torno do digital, omitindo-se suas limitações que não são poucas. Lembro que no primeiro ano de lançamento do produto nos Estados Unidos, 1996, 80% das câmaras digitais compradas foram devolvidas aos lojistas! A partir de então o investimento em propaganda de câmaras digitais em relação às de filme esteve num patamar de 38,000% ! (380X) a favor das primeiras! O que acontece? O comprador fica sem opção! O verdadeiro conhecedor esmagado! O lojista sem saber o que fazer! O mercado mundial encolhe, se retrai! A indústria e o comércio tem prejuízos! Aumenta o desemprego etc. etc. Em termos de faturamento global, o mercado fotografico internacional se retraiu. Diminuiu seu faturamento global. Quando voltar a se equilibrar, ele será menor, porque o consumidor vai sentir que foi enganado. Assim como vieram e desapareceram em relativamente pouco tempo, os formatos 126, 110, super 8, disc, APS, os quatro primeiros já desaparecidos e o ultimo, com anunciada aposentadoria para o final deste ano, o sistema digital, que a nosso ver é apenas mais um processo alternativo, o que garantirá sua presença no mercado, está atualmente na “crista da onda” mas deverá achar seu nicho num futuro de acomodação de mercado. As tecnologias na verdade não tem obsolescência, mas aplicações específicas em determinadas áreas. A propaganda e a desinformação gerada por aqueles que dizem saber, provocam grande confusão e obsolescência comercial. Sempre foi comum na área fotográfica espalhar falsas verdades e erros de conceito. Aqui podemos citar uma serie de técnicas que não se obsoletaram. Entre elas: A roda, o parafuso e a alavanca já citados, a engrenagem, o motor a pistão, o tear o fósforo e o palito não foram substituídos. Os talheres com que você come são sempre iguais. Assim também o foguete interplanetário e o primitivo busca-pé tiveram a mesma origem. O ultraleve e o dirigível continuam em uso, No campo da eletrônica, o diodo semicondutor de 1903 continua com o mesmo principio, e construção semelhante, e hoje está sendo largamente usado. O lápis, a bússola, o compasso, o telescópio e os óculos seguem os mesmos princípios há séculos, Os amplificadores a válvula continuam insuperáveis tanto para som, como transmissão de radio freqüência e até na tela da imensa maioria dos monitores e aparelhos de televisão. Sem nenhuma dúvida, a fotografia digital tem suas origens na antiga “Radiofoto” usada a partir da 2ª Guerra Mundial, para informação aos correspondentes de imprensa. Utiliza exatamente o mesmo principio de varredura, modulação e transmissão, só que hoje é realizada via Internet (que naquela época não existia). Compartilha dos mesmos princípios de modulação da onda portadora, hoje viajando em linha reta (por usar retransmissão dos satélites), não ficando a mercê das condições de reflexão das camadas da atmosfera e estratosfera. Hoje o processo de modulação é em freqüência modulada (FM) em bandas de freqüência mais elevada, em lugar das antigas transmissões em amplitude modulada AM. É a evolução, mas sem mudanças de princípios. O que vemos? O que hoje se usa como “fotografia digital” é apenas parte de uma tecnologia maior onde os conhecimentos se entrelaçam. E como a parte não pode nunca ser maior que o todo, também a foto digital não poderá tecnicamente superar a analógica. É o principio natural. Veja a natureza. - As plantas, os animais e o homem têm a mesma estrutura básica desde o inicio dos tempos. Como na verdade não existem a técnica, a certeza e a verdade absoluta, haverá sempre uma complementação entre elas. A busca do equilíbrio e das boas idéias é o que realmente nos faz progredir. As bases não podem ser destruídas.

Leia também nosso artigo sobre “Processos Alternativos”.

Em ordem alfabética: Albumen, Ambrótipo, Argrótipo, Azótipo, Bromóleo, Crisótipo, Cibachrome, Cianótipo, Daguerreótipo, Carbro-direto, Duochrome, Ferrótipo, Gelatino-Brometo,Gravura por Foto polimerização, Goma bicromatada, Gomóleo, Holografia, Impressão Litográfica, Impressão Salgada, Novo-Cianótipo, Panótipo, Polaroid, P.O.P., Platinótipo, Paladiótipo, Temperaprint, Vandyke, Ziatipo.

Leia também nosso artigo sobre “Principio da Exposição por Energia Controlada”.

Como se consegue uma foto corretamente exposta? R - Utilizando-se a exata energia de reação para cada emulsão. (-Revisão do principio das “Zonas” de Ansel Adams em função dos novos filmes de alta sensibilidade).

Leia também nosso artigo sobre “Macro-Fotografia / Micro-Fotografia fácil e simples.

Equipamentos simples e funcionais que tornam a perfeita macrofotografia completamente lógica e automática.

Encerra-se aqui o texto da Novacon Vertex.

QUEM CONTINUA FABRICANDO SUAS ANALÓGICAS

A Canon continua fabricando cinco de seus modelos de analógicas: veja em http://www.canon.co.uk/For_Home/Product_Finder/Cameras/SLR/index.asp A Nikon só está fabricando dois modelos: a F6 e a FM10: http://www.nikonusa.com/template.php?cat=1&grp=6 A Pentax, fabrica vários: três câmeras do tipo SLR http://www.pentax.co.jp/english/products/filmcamera/35mm/ Duas câmeras tipo medium (Profissionais, que usam cromos 6 x 7): http://www.pentax.co.jp/english/products/filmcamera/medium/
http://www.pentax.co.jp/english/products/filmcamera/compact/ e as compactas: http://www.pentax.co.jp/english/products/filmcamera/ A Olympus tem 5 modelos ainda em fabricação - http://www.olympusamericalatina.com/Showsection.asp?section=2&region=3 .

Obs: A máquina fotográfica acima é a Nikon FM3A, manual, sucessora da Nikon FM2, na época, sonho de 9 entre 10 fotógrafos, que já foi descontinuada pela Nikon, que atualmente só está produzindo a FM10 e a F6. http://ca.konicaminolta.com/products/consumer/camera-pus/index.html .

Para aprofundar, visite o site do professor L. Paracampo: http://www.novacon.com.br/digicam.htm


PRATICANDO A FOTOGRAFIA MOLECULAR OU ANALÓGICA:
PAPEL FOTOGRÁFICO PRETO E BRANCO, VOCÊ ENCONTRA:

DA MARCA ILFORD

Marinho Com. e Representações.
Tel. (11) 5052-1206, http://www.marinho.com.br/

A seguir, uma lista de Profissionais que revelam em preto e branco. Os preços foram retirados da revista virtual FHOXSP, cujo enderêço na internet é http://www.fhoxsp.com.br/07/edicao.php, e correspondem à data em que foram postados, e, naturalmente, sujeitos a confirmação antes da execução do serviço.

NO RIO DE JANEIRO

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QUEM REVELA PRETO E BRANCO

Em Niterói, Rio de Janeiro: José Borges, (21) 9127-2345.

EM SÃO PAULO CAPITAL:

337 Laboratório Fotográfico
Revelação: 9,90 reais
Prova contato: 18,20 reais (36 poses)
Tels.: (11) 3846-0816 e 3846-3108

Capovilla Laboratório Fotográfico
Revelação: 11 reais
Prova contato: 11 reais (36 poses)
Tels.: (11) 3845-6630, 3845-7141 e 3031-9691

Garrincha (João Batista Salgado)
Revelação: 10 reais
Prova contato: 10 reais (36 poses)
Tel.: (11) 5897-2959

Galeria Imã (João Salgado)
Revelação: 12 reais
Prova contato: 12 reais (36 poses)
Tel.: (11) 3816 1290/ 9625 1028

Labtec
Revelação: 11,90 reais
Prova contato: 17,60 reais (24 por 30 cm) e 13,20 reais (18 por 24 cm)
Tel.: (11) 3124-4100

Laboart Fotografias Profissionais
Revelação: 6,65 reais
Prova contato: 12 reais (36 poses)
Tel.: (11) 5523-5121

Silvio Pinhatti (Fine Art)
Tel.: (11) 3083-2276
Revelação: R$17,00
Prova contato: (36 poses) R$ 17,00.
(Preços sujeitos obviamente a alteração, checar antes de mandar executar o serviço. São datados de 06/07/2007).

Interior de São Paulo:

Campinas (Fine Art)
Fabio Fantazinni
Tel.: (19) 3287-5740
São Carlos

Alemão (José João)
Revelação mais prova contato: 15 reais (36 poses)
Tel.: (16) 3371-1178


337 Laboratório Fotográfico
Revelação: 9,90 reais
Prova contato: 18,20 reais (36 poses)
Tels.: (11) 3846-0816 e 3846-3108

Capovilla Laboratório Fotográfico
Revelação: 11 reais
Prova contato: 11 reais (36 poses)
Tels.: (11) 3845-6630, 3845-7141 e 3031-9691

Garrincha (João Batista Salgado)
Revelação: 10 reais
Prova contato: 10 reais (36 poses)
Tel.: (11) 5897-2959

Galeria Imã (João Salgado)
Revelação: 12 reais
Prova contato: 12 reais (36 poses)
Tel.: (11) 3816 1290/ 9625 1028

Labtec
Revelação: 11,90 reais
Prova contato: 17,60 reais (24 por 30 cm) e 13,20 reais (18 por 24 cm)
Tel.: (11) 3124-4100

Laboart Fotografias Profissionais
Revelação: 6,65 reais
Prova contato: 12 reais (36 poses)
Tel.: (11) 5523-5121

Silvio Pinhatti (fine art)
Tel.: (11) 3083-2276
Revelação: R$17,00
Prova contato: (36 poses) R$ 17,00



FICHA TÉCNICA DA NIKON FM3

05 de Fevereiro de 2001:

Nikon Corporation is pleased to announce the introduction of the Nikon FM3A 35mm (135) format manual-focus SLR camera, designed as the successor to our popular Nikon FM2.The new FM3A inherits most of the FM2’s features, like durable metal body construction and a classic centre-weighted meter. And the Nikon’s first hybrid shutter control system enables mechanical shutter speed control to be operated without batteries at any shutter speed, while in A mode the shutter speed is electronically controlled for Aperture-Priority Auto operation. In addition, TTL (through-the-lens) flash control, DX-coded film speed settings and new bright view focusing screens are also available. These features provide an unprecedented degree of flexibility in a manual SLR with the added benefits of selected automation.The FM3A offers photographers access to the Nikon System, which includes the professional AF-S Nikkor lens lineup and many other AF and manual Nikkor lenses, in addition to a range of accessories.With its classic exterior, simple operation and compact body design, the FM3A is the ideal camera for gaining entry into the world of pure, personal SLR photography.
Feature Highlights:
Automatic exposure controlThe Nikon FM3A offers the flexibility of Aperture-Priority Auto Exposure control. Just set the shutter speed dial to A, which lets the user choose the desired aperture while the FM3A automatically selects the appropriate shutter speed. This mode is ideal for taking candid shots, or when the user wants to concentrate on composition and let the FM3A take care of exposure.Hybrid shutter control systemThe flexibility of the FM3A’s shutter design marks another Nikon first. In A mode, shutter speeds are controlled electronically. When any shutter speed is manually selected, the shutter's operation and control do not require battery power.* This means users can shoot in all types of conditions — like extremely cold weather — without having to worry about battery failure.*The user can release the shutter without batteries, but the camera’s built-in exposure meter will not work.Top shutter speed of 1/4000 sec.The FM3A's high top speed of 1/4000 second provides opportunities for critical action-stopping speed. It also expands exposure control, which is particularly useful when shooting with high-speed film. Shutter speed can be selected from 1 sec. to 1/4000 sec. In A mode, shutter speed is controlled from 8 sec. to 1/4000 sec. Bulb exposure is also possible.A fast flash sync speed of 1/250 sec.The FM3A’s fast flash sync speed provides a broad range of control to let you shoot from dim to bright scenes with fill-flash.TTL flash controlThe FM3A features automatic TTL flash exposure control. When used with Nikon TTL Speedlights like the SB-28 or SB-50DX, the FM3A’s TTL sensor monitors the degree of flash illumination exposed on the film surface during exposure. When the sensor determines that the necessary level of flash light has reached the film, it signals the Nikon Speedlight to turn off. The result is correct flash exposure — automatically.Automatic flash output level compensationA TTL flash-compensation button on the FM3A lets the user slightly reduce the Nikon Speedlight’s flash output. This feature can be used to achieve a balanced fill effect or to avoid over-exposure associated with shooting a subject in backlight or one standing against distant background.Durable, die-cast bodyNikon chose durable metal for the FM3A to assure ruggedness and durability. The die-cast camera body is made of copper silumin aluminium, a metal alloy that significantly reduces the effects of extreme temperature and humidity. While remarkably light, the alloy is rigid and resistant to metal fatigue and corrosion. With this solid construction, the FM3A is designed to perform superbly in a wide variety of challenging conditions.
Major Features:
Manual-focus 35mm SLR
Durable, die-cast body
Hybrid shutter speed control system -- when shutter speed is selected manually, the FM3A works without batteries at all speeds
Aperture-Priority Auto exposure control possible with Ai-type Nikkor and AF Nikkor lenses
Top shutter speed of 1/4000 sec. and peak flash sync speed of 1/250 sec.
Exposure compensation (-2 to +2 EV)
Standard TTL flash control possible
TTL flash-compensation button for balanced fill-flash effect
Compatible with DX-coded film cartridges
Three types of new, bright clear matte interchangeable focusing screens allow pinpoint-focus, even in dim light
Sequential shooting of up to 3.2 frames per second with Motor Drive MD-12
Black or silver-colour body available
FM3A Specifications:
Type of camera:
35mm single-lens reflex with electronically and mechanically controlled focal-plane shutter
Applicable film:
35mm film in a cartridge
Frame size:
24 x 36mm
Lens mount:
Nikon F mount
Shutter:
Vertical-travel, metal focal-plane shutter
Shutter-speed settings:
A (aperture-priority auto): 8 to 1/4000 sec., electronic stepless control (indications are 1 to 1/4000)Manual: Bulb, 1 to 1/4000 sec., mechanical controlr
Viewfinder:
Eye-level pentaprism
Eyepoint:
14mm (at -1.0m-1)
Focusing screen:
K3 type (splitprism-image microprism type, Clear Matte Screen II) standard, B3 type and E3 type optional
Viewfinder frame coverage:
Approx. 93% (objective screen)
Viewfinder magnification:
Approx. 0.80x with 50mm lens set to infinity
Viewfinder information:
Shutter speed, exposure meter indication, shutter indication, direct aperture value, exposure compensation mark, ready light
Reflex mirror:
Quick-return type
Exposure meter sync:
Ai type (automatic compensation at full-aperture f-stop)
Metering system
TTL centre-weighted, full-aperture exposure metering system, approx. 60% of the meter's sensitivity concentrated on a 12mm diameter circle
Metering range:
EV 1 to EV 20 at ISO100 (with a 50mm f/1.4 lens)
Film-sensitivity settings:
DX system or manual. With DX: ISO 25 to 5000 Manual: ISO 12 to 6400r
Exposure compensation:
Exposure compensated to ±2 EV in units of 1/3 EV (compensation to the + side not possible with ISO 12, and that to the - side not possible with ISO 6400)
Auto Exposure Lock:
Enabled by pressing the AE lock button
Film advance
Lever provided, 30-degree standoff angle and 135-degree winding angle, automatic film advance enabled with MD-12 Motor Drive (sold separately)
Frame counter:
Additive type (S, 1 to 36), automatic reset
Film rewinding:
Film reset button and rewind crank provided
Self-timer
Mechanically controlled, countdown time of approx. 4 to 10 seconds, cancellation possible
Lens aperture
Instant-return system, with aperture lever
Multiple exposure
Activated with multiple exposure lever
Sync contact
X-contact only; synchronised with the flash at a low speed of less than 1/250 sec.
Flash control
TTL flash: Enabled by using SB-28, SB-50DX, etc. in combinationTTL flash compensation: Compensation to -1 EV activated with the TTL flash compensation button on the cameraFilm speed synchronization in TTL flash: ISO 12 to 1000
Sync terminal
JIS sync terminal provided as standard, with lock screws
Accessory shoe
Hot-shoe contact (sync contact, ready-light contact, monitor contact, stop-signal contact for TTL flash) with a lock hole to prevent accidental dropping
Ready light
Lights when the flash is fully charged with SB-28, SB-50DX, etc.; blinks for full-output warning or shutter-speed settings from 1/500 to 1/4000 sec.
Camera back
Detachable hinged back; MF-16 Data Back can be attached in place.
Camera-back opening
Achieved with the film-rewind lever
Power source
One 3V lithium battery (CR-1/3N type), two 1.55V silver-oxide batteries (SR44 type), or two 1.5V alkaline batteries (LR44 type)
Meter-on timer
To turn the camera on when the shutter-release button is pressed lightly, turning it off 16 seconds after your finger leaves the button. With the MD-12 Motor Drive, the camera is turned on when the shutter release button of the MD-12 is pressed lightly, and it turns off approx. 66 seconds after your finger leaves the button.
Battery power check
Displayed for 16 seconds with the meter-on timer. The exposure meter does not work if the batteries are exhausted.
Number of film rolls that can be shot
When repeating the procedure of holding the shutter-release button in the lightly pressed position for 10 seconds, pressing it all the way, and waiting until the timer activates, with 36-frame film rolls, a shutter speed of 1/250 second in Aperture-Priority Auto mode
At normal temperature (20°C)
At low temperature (-10°C)
One 3V lithium battery
approx. 110 rolls
approx. 60 rolls
Two 1.55V silver-oxide batteries
approx. 120 rolls
approx. 65 rolls
Two 1.5V alkaline batteries
approx. 50 rolls
approx. 10 rolls
Optional exclusive or common accessories
MD-12 Motor DriveSB-28 Speedlight and equivalentsMF-16 Data BackCF-27S / CF-28S / CF-29S Camera CaseAR-3 Cable release, etc.
Tripod socket
1/4 (ISO 1222)
Dimensions (W x H x D)
Approx. 142.5 x 90 x 58mm (camera body only)
Weight
Approx. 570g (camera body only, including battery)
All specifications apply when fresh batteries are used at normal temperature (20°C).Specifications and designs are subject to change without any notice or obligation on the part of the manufacturer.

FOTOGRAFIA EM ORTODONTIA

ANÁLISE DO TEXTO EM PDF DESTE LINK: www.scielo.br/pdf/dpress/v10n4/v10n4a12.pdf

No 1° grifo amarelo, não utilizaram profissionais com “olho de fotógrafo” ao lado dos ortodontistas e pós-graduandos. Uma falha, pois ainda que dentistas, não tem olho de fotógrafo.

No 2° grifo amarelo, desconhecimento total do autor do texto: A Fotografia Digital nunca foi e nunca será evolução da Fotografia Analógica, dita lá, fotografia convencional. A Fotografia Digital foi uma evolução da máquina de filmar digital. O Ápice foi quando conseguiram congelar a imagem com perfeição: O “Pause” perfeito. E mais: Esquece de demonstrar conhecimento perdendo a oportunidade em dizer que a  “fotografia convencional” (Termo correto: Fotografia Analógica ou química ou molecular) continua evoluindo com o aperfeiçoamento do grão, hoje mais sensível ainda e menor e com formato diferente. O antigo ASA 200 hoje corresponde em “definição” ao ASA 100. O 400 está mais rápido e com mais definição, tudo em função do grão ter diminuído.

No 3° grifo amarelo, não percebe que a expressão “visualização imediata do resultado das fotografias” é um erro, pois não há fotografia: O que são imagens, em uma pequena tela de LCD de 3 a 4 polegadas, cheia de erros de cromaticidade, ou para os leigos, aberração de cor. E se a foto for vista no monitor, seja plasma, LCD de LED ou LCD fluorescente, há ainda o perigo do monitor estar descalibrado, coisa que um leigo não sabe fazer corretamente. Resultado: Cores falsas, incondizentes com as originais. E eliminar o custo de revelação, que pensa-se ser um ganho, é um engano, pois o meio eletrônico não é fiel em cores.

No 4° e 5° grifos amarelos, admitem a superioridade da Fotografia Analógica em reprodução de cor, nitidez e contraste e profundidade de campo. Ah, essa última é algo que a Fotografia Digital não tem: Profundidade de campo. A imagem é achatada. Inerente ao processo binário de digitalização 0 e 1, que é uma criação e não uma cópia: Cópia é a Fotografia Analógica, já que é análoga ao mundo real.

No 6° grifo amarelo, reconhece novamente a qualidade superior da Fotografia Analógica.

No 7° grifo amarelo, reconhece a aceitabilidade da Fotografia Digital: Nada contra. Afinal, o maior propósito da Fotografia Analógica é registrar imagens com perfeita reprodução das sombras e luzes naturais do dia.

No 8° grifo amarelo, o texto mostra o quanto é leigo em matéria de fotografia: O Filme 35mm não é o melhor filme para definições científicas, sendo o correto o filme 120, que é um filme de chapa 6 X 6 ou 6 X 7 que permite uma ampliação para 10 x 15 com muito mais definição do que o 35mm. O Filme 35mm foi uma dessas invenções tipo “pragas” chamadas de praticidade, que retirou da Fotografia Analógica muita qualidade. Se o filme 120 fosse usado, não haveria nem comparação com as duas fotografias. Informo que o filme 120 é revelado normalmente, no Rio de Janeiro. O Filme 35mm foi criado para diminuir o tamanho da máquina, não priorizou qualidade.

No 9° grifo amarelo, o sistema de adaptar e detonar o canhão e cores em um papel fotográfico cria um Frankenstein: A foto sai com metade identidade digital, pois a binarização destrói a analogicidade que é uma forma mais perfeita de imitação da realidade e metade de identidade analógica, pois é revelada em um papel de haletos de prata. Se aproveita da técnica de 183 anos da evolução da Fotografia Analógica. Claro, o resultado nunca será o mesmo da Fotografia Analógica pura.
No 9° grifo amarelo, Não usaram o scanner correto, que é o cilíndrico. Confira dados em fotomichelino.it/d-content/themes/it_default/pdf/2901.pdf Utilizaram um scanner ultrapassado e inadequado. Existe até scanner desses vendendo no mercado livre. Isso prejudica o escaneamento de negativos.

No 10° grifo amarelo, a afirmação soa ingênua; pois o scanner cilíndrico não é usado em 99% das lojas.

No 11° grifo amarelo, o maior pecado desse trabalho que nem chega à categoria de científico: Não utilizaram PERITOS em fotografia analógica, nem para analisar as fotos, nem para bater as fotos analógicas. Utilizaram PERITOS em digital, apenas, para os dois equipamentos, o que põe esse trabalho por água abaixo, retirando sua credibilidade e dando-lhe um ar de profundo amadorismo. Fotos em Máquinas Analógicas tem que obrigatoriamente se batidas por profissionais veteranos em Máquinas Analógicas e analisados por laboratoristas de Máquinas Analógicas. O mesmo vale para o Digital. O olho treinado de um profissional de Máquina Analógica e foto analógica é superior léguas a um olho acostumado a ecrãs e monitores.

No 12° grifo amarelo, a tabela, por tudo que se falou, torna-se subjetiva. Sem comentários.

No 13° grifo amarelo, não está dito qual tipo de fotógrafo analisou a imagem: Se um veterano analógico ou um fotógrafo digital. A informação está incompleta.

No 14° grifo amarelo, NÃO SE ANALISA FOTOGRAFIA EM MONITOR! E NEM EM PROJETOR! Eles levam erros graves de cromaticidade e correção de cores! Foto é para ser analisada em papel; por favor! Foto não é imagem: É GRAVURA! E é lógico, que mesmo com erros de cromaticidade, balanceamento de branco e calibragem de monitores, uma imagem digital será sempre melhor vista em seu ambiente, que é o eletrônico, e não físico que é o papel.

No 15° grifo amarelo, já falei aqui do problema de se analisar uma imagem em um monitor: calibração, que tem que ser feita por técnico, e os erros de cromaticidade que cada monitor em particular tem.

No 16° grifo amarelo, já falei da inadequação do Scanner usado.

No 17° grifo amarelo, Finalmente os autores reconhecem o amadorismo do trabalho: Não trouxeram o profissional correto para cada tipo de máquina e tecnologia: Isso é um erro crasso! Cada profissional sabe retirar o melhor do seu aparelho. Onde, que um fotógrafo de geração digital vai saber conduzir com máxima eficiência uma maquina analógica? E a desculpa da inferioridade do equipamento digital não compensa esse erro: Mesmo um fotógrafo de geração digital portando a melhor analógica manual do mundo (Nikon FM2), botará tudo a perder se não souber manuseá-la corretamente.

O 18° grifo amarelo soa ingênuo.

Finalizando: Um trabalho leigo, longe de ser cientifico; pecou em não trazer representantes da ABAF – Associação Brasileira De Fotografia, para validar o trabalho e corrigir o rumo dos trabalhos e, o que tenho a concluir é que o trabalho é extremamente falho e subjetivo, por tudo que apontei.

MANDO O ANEXO PDF. O TRABALHO COM OS GRIFOS AMARELOS.

Joaquim.

P.S: Estes comentários irão para o meu blog.
Em 26 de janeiro de 2012, às 22:05.